Equador

Mundo acompanha preocupação com violência do narcotráfico no Equador

O chefe diplomático da União Europeia, Josep Borrell, denunciou que a crise de violência no Equador

Soldados nas ruas de Quito, capital do Equador - Rodrigo Buendia

Do Brasil até a Rússia, passando pelos Estados Unidos e França, países latinos e potências mundiais manifestaram preocupação com a situação no Equador, que se declarou em "conflito armado interno", após o aumento da violência ligada ao narcotráfico, que já deixou 14 mortos.

Brasil
O Brasil “condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades do Equador. Também manifesta solidariedade ao governo” de Daniel Noboa, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

Estados Unidos
Os Estados Unidos desejam colaborar com o Equador para “lidar com a violência”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Antes, o governo americano disse estar “extremamente preocupado” e condenou os ataques no país sul-americano.

União Europeia
O chefe diplomático da União Europeia, Josep Borrell, denunciou que a crise de violência no Equador constitui “um ataque direto à democracia” naquele país.

“A UE está com o povo do Equador e suas instituições democráticas e expressa solidariedade às vítimas”, acrescentou.

ONU
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse estar alarmado com “o conflito armado interno” no Equador. O seu porta-voz, Stéphane Dujarric, acrescentou que Guterres “condena energicamente os atos criminosos de violência” dos últimos dias.

Rússia
A Rússia expressou solidariedade ao Equador, que enfrentou “um forte aumento das atividades das organizações criminosas dirigidas a desestabilizar a situação política interna”, nomeado o Ministério das Relações Exteriores.

Espanha
A Espanha manifestou apoio ao Equador e informou que acompanha com preocupação os acontecimentos recentes no país sul-americano.

“Temos confiança em que a normalidade será restabelecida em breve”, disse o chefe de governo, Pedro Sánchez, durante ato com embaixadores em Madri.

França
Em seu site, a diplomacia da França recomendou aos cidadãos que pretendem viajar para o Equador nos próximos dias que adiem seus planos, na medida do possível.

China
A China expressou apoio ao governo do Equador e suspendeu o atendimento ao público em sua embaixada em Quito e em seu consulado em Guayaquil.

A reabertura será anunciada “no momento oportuno”, informou a embaixada na rede social WeChat.

Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitou “de forma contundente” a violência do narcotráfico no Equador.

“Confio no pronto restabelecimento da ordem e na atuação oportuna da justiça contra os autores intelectuais e materiais desses atos terroristas inaceitáveis”, publicou no X.

República Dominicana
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, rejeitou os X "os atos de violência" no Equador e manifestou apoio a Noboa "em suas ações em preservar a segurança dos cidadãos, o Estado de Direito e a ordem democrática no país".

Reforço nas fronteiras com Peru e Colômbia
O Peru inveja mais de 500 policiais e militares para a fronteira de 1.400 km com o Equador. As autoridades também irão reforçar a vigilância com helicópteros e drones.

A Colômbia também reforçou militarmente sua fronteira com o Equador, ao implantar um “dispositivo amplo” para evitar a passagem de fugitivos e criminosos.

Na rede social X, o presidente colombiano, Gustavo Petro, disse que está disposto a ajudar o país o vizinho: "Estamos atentos a todo o apoio que o governo do Equador nos solicitar."

Apoio de Correa
O ex-presidente equatoriano Rafael Correa manifestou apoio às medidas de segurança tomadas por Noboa.

"Tenha o nosso apoio total e irrestrito. Por favor, não ceda", pediu Correa, que reside na Bélgica, em vídeo divulgado na noite desta terça-feira (9).