Libertado brasileiro que estava sequestrado no Equador, confirma o Itamaraty
Thiago Allan Freitas mora no país há três anos com três filhos
O brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que estava em poder de sequestradores em Guayaquil, no Equador, foi libertado pela polícia na noite desta quarta-feira (10). O Itamaraty confirmou com autoridades policiais equatorianas a informação, divulgada primeiro por um irmão de Thiago, Eric Lorran Vieira.
"O Ministério das Relações Exteriores continua a acompanhar o caso e a prestar a assistência ao nacional brasileiro e a seus familiares", afirmou a pasta.
Segundo Eric, o irmão está bem.
"O meu irmão está bem, está com os policiais. Os policiais fizeram uma ligação de vídeo. A gente com aquela tremedeira, com medo de ser outra pessoa fingindo ser os policiais. Atendemos e estamos com a notícia maravilhosa de que meu irmão está bem, está a salvo, está sendo encaminhado para ficar com a família dele agora. Conseguimos salvar uma vida", afirmou Eric.
Thiago vive há cerca de três anos no país. Ele é de São Paulo e morava em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, antes de se mudar para o Equador, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro.
Em nota, o Itamaraty confirmou o sequestro do paulista. "O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, vem acompanhando, detidamente, as diligências tomadas pelas autoridades locais para alcançar a libertação do nacional brasileiro sequestrado no Equador. Continua a prestar, ainda, assistência aos seus familiares."
Nas redes sociais, o empresário mantém uma página profissional e uma pessoal, que é privada. A da churrascaria tem mais de 8 mil seguidores. Nas postagens, Thiago apresenta os pratos com decoração brasileira e usa camiseta da Seleção brasileira. Segundo a família, há cerca de um ano ele levou os três filhos para o país. Os mais velhos aparecem em vídeos ajudando o pai.
Em vídeo nas redes sociais, Gustavo, um dos filhos de Thiago, afirmou na terça-feira (9) que a família pagou parte do resgate e estava desesperada por não ter o restante do dinheiro.