Reféns em Gaza vão receber remédios, anuncia gabinete do premiê de Israel
Ao menos um terço dos sequestrados pelo Hamas, em 7 de outubro, sofre de doenças crônicas e precisa de medicamentos
Os reféns mantidos em Gaza pelo Hamas vão receber remédios "nos próximos dias", graças a um acordo negociado por intermédio do Catar, informou nesta sexta-feira (12) o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Dos 250 sequestrados no sul de Israel por comandos islamistas em 7 de outubro, 132 continuam cativos em Gaza e considera-se que 25 deles morreram, sem que seus corpos tenham sido restituídos até o momento, segundo as autoridades israelenses.
Uma centena de reféns foi libertada durante uma trégua humanitária no fim de novembro, em troca da libertação de presos palestinos em Israel. Este acordo também foi negociado pelo Catar.
Ao menos um terço dos sequestrados no ataque do movimento islamista palestino em solo israelense, em 7 de outubro, sofre de doenças crônicas e precisa de medicamentos, segundo o coletivo de famílias de reféns "Bring them home now" ("Tragam-nos para casa agora").
"Muitos outros ficaram feridos" quando foram sequestrados, de acordo com este grupo.
Israel prometeu destruir o Hamas, uma organização considerada terrorista por Estados Unidos e União Europeia, após o ataque de outubro, que deixou cerca de 1.140 mortos, sobretudo civis, segundo contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.
Os bombardeios e as operações terrestres israelenses em represália deixaram pelo menos 23.469 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o ministério da Saúde do Hamas, no poder na Faixa de Gaza.