Rio de Janeiro

Chuvas no Rio: Ministro diz que governo vai liberar 'o que for necessário'

Uma equipe do ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai ficar no estado para ajudar a construir planos de emergência ou pedido de estado de emergência

Chuvas atingem o Rio de Janeiro - Bruno Kaiuca/AFP

Na manhã desta terça-feira o governador Cláudio Castro esteve reunido, no Palácio Guanabara, com os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Anielle Franco, da Igualdade Racial, além de prefeitos, deputados estaduais e federais. Em pauta, a tragédia causada pelas chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Rio na madrugada de domingo que deixou 12 mortos. Sobre valores de ajuda humanitária e reconstrução o ministro não falou sobre valores e se limitou a dizer que será liberado "o que for necessário".

O governador disse que conseguiu duas bombas emprestadas e está em processo de licitação a compra de outras duas, mas não especificou quando nem onde elas começam a operar. A falta de bombas especialmente no Polder do Outeiro foi apontada como agravante para a demora no escoamento das águas que tomaram.

— Conseguimos uma bomba com a águas do Rio e uma do próprio Inea. Estamos tentando uma terceira com a Sabesp. A ideia é levar para o bairro Pilar em Duque Caxias e fazer a drenagem de onde ainda está alagado - disse Thiago Pampulha, vice-governador e secretário do Meio Ambiente.

Entre os prefeitos presentes, o de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, e a de Japeri, Dra. Fernanda Ontiveros. O prefeito Waguinho fez críticas ao governo antes da reunião, afirmando que a falta de investimentos no Outeiro e Rio Botas foi determinante para o agravamento da tragédia.

— A crítica tem conteúdo político forte, só ver a obra que ele fez e Nova Iguaçu está sofrendo. O governo voltou a fazer investimentos depois de muito tempo — rebateu Castro.

Uma equipe técnica do ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai ficar no Rio para ajudar a construir planos de emergência ou pedido de estado de emergência.

— Abertura de diálogo entre técnicos é fundamental, essa reunião foi pra quebrar esses muros — disse o governador Cláudio Castro.

Ao todo estiveram representados cinco ministérios: além da Integração e Igualdade Racial, estavam reapresentados os ministérios da Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e a Secretaria de Relações Institucionais.

— O monitoramento e alerta já vinha atuando em conjunto, mas a partir de agora que aconteceu. O que fizemos aqui foi ouvir os prefeitos, concluir as situações de emergência que já tem 12 municípios. O objetivo é agilizar a liberação de ajuda humanitária e de reconstrução- Valdez