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Zuckerberg terá que testemunhar em processo sobre lucros com reconhecimento facial em redes sociais

Meta é acusada de usar imagens do rosto de usuários sem o seu consentimento em suas atividades. Justiça decide que ele deve ser ouvido por 'conhecimento pessoal único' do caso

Mark Zuckerberg - Josh Edelson/AFP

O CEO da Meta, Marck Zuckerberg, não poderá evitar ser convocado para depor em um processo multibilionário no Texas, nos EUA, no qual a companhia dona de Facebook e Instagram é acusada de lucrar com a tecnologia de reconhecimento facial sem o consentimento de seus usuários.

Uma corte de apelação do Texas decidiu hoje manter uma decisão judicial anterior que obriga Zuckerberg a testemunhar, depois de autoridades do estado americano terem argumentado que o executivo tem “conhecimento pessoal único” de informações relevantes do caso.

O processo de 2022 alegou que Facebook e Instagram ainda estavam monetizando imagens dos rostos de usuários sem sua permissão e mantendo um banco de dados de perfis faciais apesar de um anúncio já feito pela companhia de que interromperia essa prática e deletaria as imagens coletadas.

Com base em várias leis que permitem estabelecer multas de US$ 25 mil por cada violação, o Texas está buscando bilhões de dólares da Meta. Representantes da empresa não responderam o pedido de posicionamento da Bloomberg.