Futebol

Allan Aal cita finalizações como calo do Náutico, mas vê time em processo de evolução

Timbu não conseguiu sair do 0x0 diante do Maguary, no último domingo (21), nos Aflitos

Allan Aal, técnico do Náutico - Gabriel França/CNC

De todos os clubes do Campeonato Pernambucano, o Náutico é o único que não sofreu gols. Fato que faz o clube permanecer invicto na competição até o momento, ocupando a vice-liderança, com sete pontos. O problema é que, na frente, não é sempre que o setor ofensivo consegue balançar as redes. Depois de duas vitórias contra Flamengo de Arcoverde e Afogados, o Timbu ficou no 0x0 perante o Maguary. O que trouxe uma análise do técnico Allan Aal sobre a pontaria da equipe. 

“O maior pecado foram as finalizações. Tivemos a oportunidade de abrir o placar com cinco minutos e não conseguimos. Foi praticamente o jogo de uma equipe só. Tivemos 14 finalizações, mas apenas seis com efetividade. Precisamos melhorar nesse quesito. A gente precisa ter mais tranquilidade nas tomadas de decisão e assumir mais o risco de entrar na área e buscar o gol. Detectamos tudo isso. As finalizações são muito pulverizadas. Também entra a questão do peso emocional e físico", afirmou o treinador. 

Ao reconhecer os problemas ofensivos, o treinador também analisou o impacto da cobrança dos torcedores após o resultado negativo e projetou crescimento da equipe na temporada. 

“É saber aceitar a crítica do torcedor. Temos muito tempo no futebol e sabemos que essa mágoa, essa ansiedade é muito mais do que pelo que foi feito em anos anteriores do que agora. Tem que saber dar a resposta da melhor maneira, que é ganhando os jogos. Mas a gente está em processo de evolução. Se for analisar, alguns atletas estão até em final de pré-temporada. Eles podem e vão render muito mais. Nosso time se mantém organizado, variando as jogadas, mas a gente precisa evoluir desportivamente", apontou. 

Na próxima rodada, o Náutico encara o Central, quarta (24), no Lacerdão, pela quarta rodada do Estadual. A Patativa é a líder, com nove pontos. “Vejo a competição equilibrada. Não vejo qualquer equipe destoando tecnicamente ou controlando completamente. Agora vamos enfrentar um adversário com característica diferente, de querer propor o jogo. Isso pode ser benéfico para nós”, declarou.