Sudene

Sudene desenvolve ações que fortalecem propostas da nova política industrial do Governo Federal

A instituição participa do grupo de trabalho que irá propor atividades de territorialização e desenvolvimento regional considerando as estratégias propostas pela nova política

Superintendente da Sudene, Danilo Cabral - Divulgação

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) é uma das responsáveis por desenvolver ações que fortaleçam a implementação das propostas do Nova Indústria Brasil (NIB) em sua área de atuação. 

A instituição participa do grupo de trabalho que irá propor atividades de territorialização e desenvolvimento regional considerando as estratégias propostas pela nova política industrial. 

A Sudene e os demais atores têm o papel de elaborar uma proposta de um Sistema Nacional de Territorialização do Desenvolvimento Industrial. Na prática, é uma iniciativa que irá mapear as principais aglomerações industriais da região, os sistemas produtivos existentes e as capacidades locais. A ideia é dar mais assertividade e precisão ao monitoramento dos impactos da NIB.

Para o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, o Nova Indústria Brasil é uma resposta positiva do Governo Federal às demandas da nova economia global. “O presidente Lula tem buscado inserir o Brasil como protagonista nessa agenda de sustentabilidade que o mundo tem exigido para as cadeias produtivas. E o Nordeste também é personagem importante neste cenário porque temos diferenciais únicos, como a caatinga e nossa aptidão para a energia limpa”, afirmou.

Em dezembro, a superintendência promoveu um evento que abordou o papel das instituições regionais, a participação do Nordeste nas missões da nova política industrial e os instrumentos de financiamento para a territorialização dessa política. 

“Existem alguns temas dentro da neoindustrialização que são fundamentais para a economia da região. Temos, por exemplo, a transformação digital da indústria para aumentar a competitividade do Nordeste, o papel das micro e pequenas empresas, a descarbonização e as atividades de bioeconomia, aproveitando o potencial do semiárido, além de várias outras frentes”, comentou o economista da Sudene, José Farias.