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Depois da Samsumg, Apple acelera planos para levar IA generativa aos iPhones

Aquisições, anúncios de emprego e trabalhos acadêmicos sugerem que empresa se prepara para usar inteligência artificial em seus dispositivos

iPhone 15 - Patrick T. Fallon / AFP

Depois da Samsumg lançar sua nova linha de smartphones com recursos de inteligência artificial, a Apple está aumentando seus recursos de IA, fazendo uma série de aquisições, contratações de pessoal e atualizações de hardware projetadas para levar a nova tecnologia à sua próxima geração de iPhones, informa o Financial Times.

De acordo com reportagem do jornal britânico, dados do setor, artigos acadêmicos e percepções de pessoas do setor de tecnologia sugerem que a empresa com sede na Califórnia vem concentrando a maior parte da atenção em lidar com o problema tecnológico de executar a IA por meio de dispositivos móveis.

Daniel Ives, da Wedbush Securities, acredita que a Apple está se preparando para fazer algumas fusões e aquisições significativas para não ficar de fora da corrida pela inteligência artificial.

Segundo pesquisa da PitchBook citada pelo FT, a fabricante do iPhone já adquiriu 21 startups de IA desde o início de 2017, o que demonstra que está sendo bem mais ativa do que suas concorrentes nessas aquisições. A mais recente foi a compra, no início do ano passado, da startup WaveOne, com sede na Califórnia, que oferece compressão de vídeo com tecnologia de IA.

Outro indício do movimento da Apple é que quase metade das ofertas de emprego de IA da empresa agora inclui o termo "Deep Learning", que se refere aos algoritmos que alimentam a IA generativa, de acordo com recente pesquisa do Morgan Stanley, a qual o FT teve acesso. Uma das contratações foi a do principal executivo de IA do Google, John Giannandrea, em 2018.

Samsung e Google lançaram novos dispositivos que afirmam executar recursos de IA generativa por meio de smartphones, saindo na frente da Apple.

De acordo com o FT, a expectativa é que a fabricante do iPhone revele seu mais recente sistema operacional, o iOS 18, em sua Conferência Mundial de Desenvolvedores, que normalmente é realizada em junho. Analistas do Morgan Stanley esperam que o novo software seja voltado para habilitar a IA generativa.

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A Apple também revelou novos chips com mais recursos para executar IA generativa. A empresa informou que seu processador M3 Max para o MacBook, anunciado em outubro, "desbloqueia fluxos de trabalho que antes não eram possíveis em um laptop", como desenvolvedores de IA que trabalham com bilhões de parâmetros de dados.

Já o chip S9 para as novas versões do Apple Watch, diz o jornal britânico, permite que a Siri acesse e registre dados sem se conectar à internet, enquanto o chip A17 Pro, do iPhone 15, tem um mecanismo neural que, segundo a empresa, é duas vezes mais rápido do que as gerações anteriores.