Carlos Bolsonaro é removido de grupo do WhatsApp da Câmara após operação da PF
Parlamentares da esquerda à direita evitaram comentar a busca e apreensão
Após ser alvo de operação da Polícia Federal, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi removido do grupo de WhatsApp da Câmara Municipal do Rio na tarde desta segunda-feira. A informação foi divulgada primeiro pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, e confirmada pelo Globo.
O vereador foi removido do grupo de mensagens pelo presidente da Casa, o vereador Carlo Caiado (PSD), durante a tarde, entre 14h e 16h. No entanto, não foi explicado aos parlamentares o motivo da remoção. Questionado pela reportagem sobre o que motivou retirada do "zero dois" do grupo, Caiado não respondeu.
Parlamentares apontaram o silêncio total entre os colegas sobre a operação mirando Carlos e outros três alvos, deflagrada nesta segunda-feira. Vereadores da esquerda à direita preferiram não se pronunciar sobre o caso. Pesa em favor de Carlos o recesso parlamentar, que se encerra no próximo mês. Há quem afirme que, caso estivesse em atividade, a tribuna viraria palco para aqueles que fazem oposição ao filho do ex-presidente.
Carlos Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão em vários endereços ligados ao parlamentar, inclusive em seu gabinete na Câmara. Também foram vistoriados pelos investigadores uma casa em Angra dos Reis, onde ele estava na companhia do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante o fim de semana, e em seu escritório político, em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio.