Dino diz que GLO em aeroportos "se paga" e que operação apreendeu equivalente a R$ 1,4 bilhão
Operação apreendeu R$ 57 milhões em bens como veículos, joias e dinheiro; R$ 148 milhões em maconha e R$ 1,2 bilhão em cocaína
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a operação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) realizada em portos e aeroportos apreendeu o equivalente a R$ 1,4 bilhão de 6 de novembro de 2022 até 23 de janeiro deste ano. "A GLO se paga com sobra de dinheiro, porque nós gastamos algo em torno de R$ 200 milhões", disse Dino em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (31) para apresentar um balanço da sua gestão na pasta.
"Não é uma GLO vulgarizada, mas tática, pontual, focada na logística do crime organizado", disse o ministro, defendendo que a estratégia de realizar a operação limitada a portos e aeroportos foi "acertada".
De acordo com os dados do Ministério da Justiça, a operação apreendeu R$ 57 milhões em bens como veículos, joias e dinheiro; R$ 148 milhões em maconha e R$ 1,2 bilhão em cocaína.
Dino deixa a pasta nesta quinta-feira, dia 1º, quando toma posse no comando da Justiça o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Dino reassume sua cadeira no Senado até tomar posse como ministro do STF, em 22 de fevereiro.
A coletiva de imprensa realizada nesta manhã no Planalto também tem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Defesa, José Múcio, e Lewandowski.