Apresentador Tucker Carlson vai entrevistar Putin
O jornalista também é conhecido por ser muito próximo a Donald Trump, ex-presidente republicano
O apresentador conservador Tucker Carlson, próximo a Donald Trump, anunciou, nesta terça-feira (6), que entrevistará em breve o presidente russo, Vladimir Putin.
"Estamos aqui para entrevistar o presidente da Rússia, Vladimir Putin", disse em um vídeo publicado no X, antigo Twitter.
Tucker Carlson é um apresentador estrelado nos Estados Unidos, muito popular entre os conservadores e que recentemente foi despedido do canal Fox News.
Desde então, apresenta um programa, retransmitido no X.
Com seu programa "Tucker Carlson Tonight", ele se tornou uma das vozes mais influentes da América conservadora, acusado de popularizar teses conspiratórias e racistas.
O jornalista também é conhecido por ser muito próximo a Donald Trump, ex-presidente republicano que deseja concorrer contra Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro.
O apresentador não informou quando a entrevista com Vladimir Putin será realizada, nem quando será transmitida.
Perguntado nesta terça sobre a visita do apresentador americano, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, se negou a comentar a "movimentação de jornalistas estrangeiros".
Vários canais do Telegram haviam informado nos últimos dias a presença de Carlson na capital russa, Moscou.
A mídia estatal russa cobriu a visita do apresentador, incluindo a publicação de fotos suas no aeroporto e no famoso Teatro Bolshoi, onde assistiu ao balé "Spartacus".
Nos últimos meses, Tucker Carlson criticou mais de uma vez o apoio americano à Ucrânia ante a ofensiva russa, assegurando que a população dos países de língua inglesa está mal informada sobre o conflito e suas consequências.
O anúncio da entrevista gerou críticas nos Estados Unidos, onde muitos jornalistas falaram do destino de seu colega americano do The Wall Street Journal, Evan Gershokovich, e da jornalista russo-americana da Rádio Free Europe/Rádio Liberty (RFE/RL), Alsu Kurmasheva, ambos presos na Rússia desde 2023.