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Endrick e Guilherme Biro fazem 'fusão' na vitória do Brasil no Pré-Olímpico; entenda a comemoração

Pose com troncos inclinados e dedos unidos tem origem do anime japonês Dragon Ball Z

Endrick e Guilherme Biro comemoram gol fazendo movimento da 'fusão' - Joilson Marconne / CBF

O atacante Endrick e o meio-campista Guilherme Biro comemoram o segundo gol da vitória do Brasil por 2 a 1 contra a Venezuela, pela disputa do Pré-Olímpico, de uma forma inusitada. A pose em que os jogadores inclinaram os troncos e uniram os dedos é referente ao anime japonês Dragon Ball Z.

O desenho tem como uma das suas marcas registradas o modo "fusão". Com passos de dança e gritos, o movimento marca a união de forças de dois dos principais personagens para derrotar grandes vilões. O processo necessita ser feito de forma precisa pelos protagonistas, caso contrário, o resultado da junção das potências é catastrófico na ficção.

Já no futebol, a "fusão" ocorre quando dois atletas estão envolvidos diretamente na criação de uma jogada que resulta em gol. Assim, o assistente e o marcador celebram juntos o balanço das redes. Foi o caso de Endrick e Biro. O atacante deu passe para o meio-campista marcar na noite desta quinta-feira pelo jogo da Seleção Brasileira, na segunda rodada do quadrangular que vale vaga para as Olimpíadas de Paris.

No entanto, os garotos não foram os primeiros a realizar a pose baseada anime. Os atacantes Gabriel Barbosa e Bruno Henrique adotaram a comemoração, em 2019. O ano marcou a dupla na história do Flamengo pela conquista de títulos. Veja momentos em que os dois celebraram fizeram a "fusão":

A tradicional comemoração dos rubro-negros já causou dúvidas no narrador Luis Roberto, da TV Globo. No segundo gol da vitória do time carioca por 3 a 0 contra o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro de 2021, ele cravou que a pose seria um "coração enorme".

— "De Gabigol para o Bruno Henrique. Essa bola que é atravessada pelo Gabigol servindo o Bruno Henrique. E eles fazem aquele coração enorme". — disse o narrador.

Além dos brasileiros, na Copa América de 2019, o paraguaio Cardozo também comemorou o balançar das redes com a "fusão". No entanto, o gol foi de pênalti e o jogador não foi servido por nenhum outro.