Carnaval Mesclado da Casa da Rabeca reúne grupos de maracatus, caboclinhos, bois passistas e afoxé
Com programação gratuita em Olinda, encontro chega a sua 18ª edição
A 18ª edição do Carnaval Mesclado da Casa da Rabeca, no bairro Cidade Tabajara, em Olinda, reúne grupos de maracatus, caboclinhos, bois passistas e afoxé, numa programação gratuita, para todas as idades.
Na segunda-feira (12), o público confere apresentações de grupos de caboclinhos e maracatus. Um cortejo partirá da Praça da Ilumiara em direção à Casa da Rabeca, onde a folia começa com a Família Salustiano e a Rabeca Encantada.
A festa segue até às 17h com o Maracatu Leão de Ouro de Condado; Caboclinhos Os Coites de Tracunhaém; Cavalo Marinho Boi da Luz de Olinda; Caboclinho Índio Tupi Guarani Buenos Aires; Caboclinho Índio Canindé Brasileiro de Itaquitinga; Caboclinho Índio Brasileiro Buenos Aires e Tribo de Índio Kaapinawa.
Já no domingo (11), o espaço contou com apresentações de Cavalo Marinho Boi Pintado, de Aliança; Família Salustiano e a Rabeca Encantada; Tribo de Índio Ubirajara, de Itapissuma; Muniz do Arrasta-Pé; Zé Lito Madeira; Afoxé Alafin Oyo/Olinda; Cavalo Marinho Boi Matuto, de Olinda e Maracatu Piaba de Ouro.
No local, mais de 40 grupos de maracatus de baque solto se apresentam. Após a apresentação na Casa da Rebeca, os grupos também fazem performances no espaço Ilumiara Zumbi, que também fica no bairro Cidade Tabajara, em Olinda.
Pedro Salustiano, filho de Mestre Salu, brincante da cultura popular e coordenador da Casa da Rebeca, comentou sobre a importância da festividade na Casa da Rabeca.
"O destaque maior é a gente manter essa tradição desse encontro que acontece dois dias que é o Carnaval Mesclado. Mesclado porque Salu foi um grande visionário da cultura, então aqui passa Maracatu de Baque Virado, Maracatu de Baque Solto, Caboclinhos, Cavalo Marinho, Orquestra de Frevo, Afoxé, então é um palco multicultural. E também recebemos esse ano o pessoal da acessibilidade", disse.
A secretária de Cultura de Pernambuco, Cacau de Paula, presente na festa da Casa da Rebeca, destacou a valorização da cultura popular no Estado.
"A Casa da Rabeca sempre valorizando a cultura popular, a divulgação dessa cultura, a propagação dessa cultura para as futuras gerações. Aqui é um grande encontro da nossa cultura popular, várias pessoas já passaram por aqui, várias manifestações passaram por aqui hoje, vários maracatus. Então para a gente que faz o Governo do Estado, a cultura, é muito importante estarmos juntos, a gente valoriza demais o trabalho de todo mundo que faz a Casa da Rebeca, que faz a propagação da nossa cultura. Muito feliz em estar aqui mais um ano", afirmou.
Natural de Campinas, São Paulo, Ana Fariña, de 24 anos, está aproveitando o Carnaval pernambucano pela primeira vez. Ela contou como está sendo a sua experiência.
"Hoje estou aqui em Tabajara na Casa da Rabeca. Uma experiência muito linda, porque ontem eu vi os cortejos das Nações de Maracatus de Baque Virado, em Recife e poder vir para cá hoje ver as apresentações dos grupos de maracatu rural, está sendo incrível para mim a diferença das duas manifestações e também para conhecer esse espaço, uma outra festa, em um outro formato, está sendo maravilhoso", comentou.