SAÚDE

Microbiota intestinal está ligada à saúde mental e doenças neurológicas

Estudo brasileiro aponta que o uso de probióticos, evitando o desequilíbrio da flora, ajuda a prevenir e aliviar sintomas de distúrbios

Intestino - Canva

Uma pesquisa realizada por brasileiros constatou que há uma relação estreita entre a microbiota intestinal e o cérebro, sendo que o desequilíbrio das bactérias pode interferir no desenvolvimento de distúrbios neurológicos.

A revisão de estudos foi realizada por especialistas de neurologia, medicina do sono e nutrição da Unifersidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De acordo com pesquisadores ouvidos pela Agência Einstein, o uso de probióticos por pacientes com doenças psiquiátricas pode tratar alterações na microbiota e, assim, diminuindo sintomas de depressão e ansiedade, além de aliviar sintomas e gravidade de distúrbios neurológicos, como Alzheimer, Parkinsson e esclerose múltipla.

A microbiota, composta principalmente por bactérias, mas também por fungos, vírus e outros microrganismos, é tão única quanto uma impressão digital. Ela varia significativamente de pessoa para pessoa e é influenciada por diversos fatores como genética, dieta, estilo de vida e exposição a antibióticos.

O equilíbrio delicado desses microrganismos é fundamental para várias funções corporais, desde a digestão de alimentos até a regulação do sistema imunológico. Recentes pesquisas têm desvendado o papel surpreendente da microbiota na prevenção e no desenvolvimento de diversas doenças.