À frente do "The Masked Singer Brasil", Ivete Sangalo divide o tempo entre a TV e os palcos
A quarta temporada do programa estreou logo após "Pipoca da Ivete" e pouco antes do Carnaval
A rotina de Ivete Sangalo é bastante atribulada. Ainda assim, a cantora baiana encontra momentos para aliviar a intensa agenda de shows e apresentações. Desde 2021, ela tem se deparado com esses períodos de descontração e euforia no palco do “The Masked Singer Brasil”, que atualmente exibe sua quarta temporada.
“Sempre chegamos aos estúdios para levar emoção, leveza, arte e alegria para vida das pessoas. Todas as pessoas que passaram aqui colaboraram com isso, então somos uma família que só aumenta – desde os primeiros que fizeram parte da bancada até os que estão entrando agora. Eu acho que o universo conspira para que a gente faça desse propósito algo comum, e é isso que está acontecendo”, aponta.
Baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, o “The Masked Singer” é uma competição musical para descobrir quem são as personalidades por trás das fantasias a partir das apresentações musicais cheias de performance. “Temos uma superprodução e cada vez mais arrojada. As fantasias estão impressionantes”, vibra.
Confira a entrevista:
O “The Masked Singer Brasil” está em sua quarta temporada. Qual o motor dessa longevidade do programa na grade da Globo?
É um programa que traz alegria, né? Representa a alegria, a nossa vida mais leve, a família curtindo o momento, a união em tentar desvendar quem está naquelas fantasias.
Após quatro temporadas, de que forma o programa se mantém atualizado?
Sempre estamos tentando agregar novidades que chamem o público para a brincadeira que é o “Masked”. Nesta quarta temporada, me deparei com um palco completamente diferente e ainda mais sensacional do que a gente já está habituado a ver. Novos jurados, novos detetives, que são José Loreto e Paulo Vieira, e as divas maravilhosas, Sabrina Sato e Thais Araújo. Kenya Sade é a minha companheira de bate-papo com plateia e com os personagens. Há novidades nas fantasias também. Ou seja, embora seja a minha quarta temporada, esse programa me surpreende da hora que eu chego até quando vou embora.
De que forma?
Todas as pessoas que passaram aqui colaboraram com a ideia de levar emoção, leveza, arte e alegria para vida das pessoas. Somos uma família que só aumenta – desde os primeiros que fizeram parte da bancada até os que estão entrando agora. Eu acho que o universo conspira para que a gente faça desse propósito algo comum, e é isso que está acontecendo. Tenho certeza de que essa temporada será mágica e que vai deixar muita gente feliz, vai deixar muita gente envolvida nessa energia de alegria e de satisfação.
A nova temporada do “The Masked Singer” estreou logo após o “Pipoca da Ivete” e poucas semanas antes do Carnaval. Você faz alguma preparação especial para essa maratona de projetos?
Minha carreira é uma coisa só. Eu faço um preparo físico o ano todo, mas no final do ano eu dou uma intensificada maior por conta das festas do final de ano, como o Maracanã que eu fiz agora e o Carnaval. Minha vida gira um pouco em torno desse preparo físico e emocional.
O que você faz?
Eu cuido da voz, mas cuido também das minhas emoções, preparo que me coloca ali um equilíbrio para poder encarar o Carnaval. E tudo isso acaba desaguando no projeto do “Masked”, porque eu preciso ter bastante energia e a leveza que o programa merece. Emocionalmente, esse programa me dá tantos argumentos e tantos subsídios para chegar ao Carnaval com a energia na melhor qualidade, mas o preparo é todo dia.
Como tem sido a interação com José Loreto e Paulo Vieira, que chegaram recentemente ao time de jurados?
Paulo e José são pessoas que admiro muito, ambos muito competentes, excelentes em suas carreiras. Eles têm um timing muito bom de humor. Está sendo uma temporada muito especial com eles por aqui.
E com a Kenya, que está comandando os bastidores da produção?
Kenya já escreveu bastante história aí, a gente conhece e reconhece o talento dela. Ela vem capitaneando, vem trazendo o conteúdo de festivais importantíssimos do país. Uma menina completamente preparada, e o que é mais bacana ainda, com conhecimento de causa (do mundo da música). Ela entrou no programa sabendo tratar de música, de arte, e ela sabe fazer isso lindamente.
Após tantos anos no showbiz, como você lida com os altos e baixos da carreira?
Tento não ser muito exigente com isso porque seria muito cruel. A gente perde uma energia muito grande. Não fico mastigando aquilo que não posso mudar. Ficar estagnado na crítica faz que com que você não evolua. Sou maravilhosa demais para me estressar (risos). Mas isso não tem nada a ver com soberba ou achar que sou a maioral. É sobre eu mesma não me sabotar, não me destruir
“The Masked Singer Brasil" – Globo – Domingo, às 14h30.
Diante das câmeras
Ivete Sangalo começou sua trajetória profissional nos palcos. Porém, há alguns anos, os estúdios de tevê fazem parte da rotina atribulada da cantora. Além do “The Masked Singer Brasil”, ela recentemente finalizou a segunda temporada do “Pipoca da Ivete”. “São projeto que respeitam minha figura como comunicadora. Sempre me sinto confortável comigo mesma e com a proposta do programa. É onde me divirto, não sei fazer triste”, afirma.
A tevê, inclusive, tem aproximado cada vez mais Ivete de seu público. “É uma relação direta e sem rodeios. É assim há muitos anos. Esses programas contemplam a grade força dessa relação com o público”, aponta.
Mesmo com a televisão cada vez mais presente em sua rotina profissional, Ivete ainda acumula novos conhecimentos a cada novo projeto no ar. “A gente só aprende. Todo dia aprendo alguma coisa. As primeiras temporadas do ‘Masked’ e do ‘Pipoca’ foram importantes para nos trazer até aqui”, valoriza.