Após nove anos, Santa e Central voltam a se encontrar em um mata-mata de Pernambucano
Última vez foi em 2015, com o Tricolor se classificando e terminando com o título da competição; Patativa não vence o duelo desde 2011
Depois de um Santa Cruz x Central, vem aí…Santa Cruz x Central. Tricolor e Patativa, que se enfrentaram na última rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano, voltam a duelar no próximo sábado (2), no Arruda, agora pelas quartas de final. A última vez que os clubes se encontraram em um mata-mata estadual foi em 2015. Ano com boas recordações para a Cobra Coral.
Na semifinal do Pernambucano de 2015, Santa e Central jogaram de olho em uma vaga na decisão. Na ida, o Tricolor ganhou por 4x0, com gols de Betinho e Alemão, ambos marcando duas vezes. Na volta, a Cobra Coral venceu novamente a Patativa, por 2x0. Emerson Santos e Anderson Aquino balançaram as redes. Na final, ainda faturou o título perante o Salgueiro.
O Central também acumula um jejum de 13 anos sem vencer o Santa Cruz. A última vez foi em 2011, por 3x0, no Arruda, pela primeira fase do Estadual. No ano em questão, porém, o Tricolor também ficou com a taça da competição, vencendo o Sport na final.
Mesmo com um retrospecto animador no passado e no presente, o Santa prefere não pregar favoritismo. “Jamais falarei em vantagem. Ela pode acontecer dentro do campo para qualquer lado. Tenho a humildade de reconhecer que cada jogo é uma história. Uma outra preparação. Sabemos que cada jogo é uma dificuldade e cabe a gente se preparar”, afirmou o técnico da equipe, Itamar Schulle.
Desempenho na primeira fase
O Santa Cruz terminou a primeira fase na quarta colocação, com 19 pontos, com seis vitórias, um empate e duas derrotas. O Central foi o quinto, com 12, somando três triunfos, três resultados de igualdade e três tropeços.
No jogo pela primeira fase, o Santa Cruz venceu o Central por 1x0, no Lacerdão, com gol de Gilvan. Nas quartas, o Tricolor tem a vantagem de decidir o duelo único como mandante, no Arruda. O clube, inclusive, tenta a liberação do anel superior do Arruda para aumentar a capacidade do público no estádio.
Contar com o apoio dos tricolores é ponto que anima Schulle, mas ele está ciente de que somente esse fator não será suficiente para garantir uma vaga na semifinal.
“Qual o jogador que inicia uma carreira lá na base que não sonha em chegar em um jogo de uma envergadura dessa, em um estádio como o do Arruda, com 30, 40, 50 mil pessoas? É um momento de realizar sonhos, mas com responsabilidade e consciência para saber como proceder. Não é a torcida que vai fazer você ganhar o jogo. Ela ajuda demais, mas temos que fazer as coisas acontecerem dentro de campo”, argumentou.