ANÁLISE

Falta de hedge cambial mais longo tem inibido entrada de investidor no Brasil, diz Campos Neto

Ele parabenizou a iniciativa do novo hedge cambial

Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto - Pedro França/Agência Senado

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (26), que a falta de um hedge cambial mais longo tem inibido a entrada de investidores estrangeiros no país. Ele parabenizou a iniciativa do novo hedge cambial para suprir esta necessidade, mas esclareceu que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento, ao ser questionado durante evento de apresentação da iniciativa e assinatura oficial de memorandos de intenções.

"Vamos fiscalizar o desembolso dos recursos, mas ainda estamos estudando a criação de um hedge entre 12 a 18 meses", afirmou Campos Neto, apontando que outros pontos do projeto também estão em análise.

Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn acrescentou que não haverá uma mudança interna na capitalização de investimentos da instituição ou do Banco Central do Brasil.

"Estamos preparando uma estrutura para repassar investimentos ecológicos já existentes para empresas locais, só que com custos mais baixos. Precisamos que o programa esteja pronto para, a partir daí, iniciar o repasse dos recursos", afirmou Goldfajn.