Futebol

Remanescente do "trauma" diante do Salgueiro, Diego Matos prega atenção redobrada contra o Afogados

Lateral estava no jogo perante o Carcará, no mata-mata estadual de 2023 que eliminou o Timbu de forma precoce do torneio, ficando fora também da Copa do Brasil de 2024

Diego Matos, lateral do Náutico - Tiago Caldas/CNC

O lateral-esquerdo Diego Matos e o goleiro Vagner são dois dos remanescentes do Náutico da temporada 2023 que estiveram em campo em um dia que os alvirrubros não gostam de recordar. Pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano 2023, o Timbu empatou em 1x1 no tempo normal com o Salgueiro, nos Aflitos. Nas penalidades, porém, foi derrotado por 14x13 após 34 cobranças. Eliminado precocemente do Estadual, o Alvirrubro também ficou sem vaga na Copa do Brasil de 2024. Trauma que o jogador não espera reviver.

A dupla, aliás, tem um motivo a mais para tratar aquela derrota como amarga. Ambos desperdiçaram cobranças que poderiam ter dado a classificação do Náutico à semifinal. Agora, a meta é não repetir os mesmos erros no embate desta sexta (1º), contra outro time sertanejo, o Afogados, pelas quartas de final.

“Vagner e eu sabemos do peso que teve essa derrota para o Salgueiro no passado. É um jogo que requer um nível de atenção alto, pois se trata apenas de um ‘mata’. Será difícil, traiçoeiro, mas temos tudo para fazer diferente do que foi no ano passado”, afirmou Diego.

O lateral ganhou a titularidade pelo lado esquerdo, na vaga que antes era de Luiz Paulo. Perante o Afogados, porém, o jogador pode ser deslocado para atuar como ponta, já que o Timbu perdeu duas peças de ataque por conta de lesão, casos de Kauan e Leandro Barcia. 

Ao todo, Diego Matos tem 38 jogos com a camisa do Náutico, com apenas um gol marcado. O atleta foi um dos poucos que o clube optou por renovar após fracassar na luta pelo acesso à Série C do Campeonato Brasileiro do ano passado. 

Copa do Brasil 2025

Como já foi dito, eliminar o Afogados também pode deixar o Náutico mais próximo da classificação à Copa do Brasil de 2025. Fora do mata-mata nacional deste ano, o Timbu deixou de receber aproximadamente R$ 800 mil de cota de participação, além de valores que poderia embolsar em caso de avanço posterior.