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Em visita à Folha de Pernambuco, jornalistas da CNI apresentam o Observatório Nacional da Indústria

Serviço constrói e articular conhecimento com foco em inteligência competitiva, subsidiando indústrias a analisarem dados para tomada de decisões estratégicas, e auxilia jornalistas de todo o País com dados locais e nacionais

Rafael, Ana e Guilherme detalharam todos os serviços oferecidos pelo Observatório Nacional da Indústria - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

A redação integrada da Folha de Pernambuco recebeu, nesta quarta-feira (28), a visita do gerente de Relacionamento com a Mídia da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Rafael Monaco, e da assessora de Imprensa da mesma instituição, Anna Reis, acompanhados do gerente de Comunicação da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Guilherme Faria. Recebidos pela editora-chefe do jornal, Leusa Santos, eles vieram apresentar o Observatório Nacional da Indústria, a base de dados da CNI que reúne as principais informações sobre economia, mercado de trabalho, educação, saúde, além de acompanhar, monitorar e avaliar programas e ações voltados para a indústria brasileira. 

O novo serviço oferecido pela CNI, além de construir e articular conhecimento com foco em inteligência competitiva e subsidiar as indústrias a analisarem dados para tomada de decisões estratégicas, também auxilia jornalistas de todo o País com dados tanto nacionais como locais para a produção de matérias que necessitem desses dados. “O Observatório nasceu de uma necessidade nossa de começar a pulverizar cada vez mais nossos conteúdos a partir do que a gente tem conseguido de dados regionais e estaduais”, lembrou Rafael Monaco.

Monitores
No site do Observatório, o usuário tem acesso, segundo o executivo, a monitores (dados organizados por setor), por exemplo, de emprego, de participação das mulheres na economia, de mercado de trabalho, da participação da indústria no Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), de migração de indústrias de um estado para outro e, mais recentemente, de investimentos – com dados que a CNI extrai de fonte estadual, regional e nacional, por setor. Lá, são disponibilizadas informações como o que está sendo investido, o que é público e privado, o que tem impacto e o que não tem, tipos de empresas etc.

“No Caso da participação da indústria PIB, o relatório é semestralmente atualizado, e no caso do monitor de investimento, ele é atualizado constantemente. Para pegar esses dados, o Observatório desenvolveu um bot (programa de software que executa tarefas automatizadas, repetitivas e pré-definidas) que entra nos relatórios das empresas que a CNI tem acesso e dos portais de notícias que fazem a publicações de anúncios de investimentos e tabela tudo. O trabalho vai ser fazer a limpeza desses dados, como apagar os dados duplicados”, complementou Anna.

De acordo com Rafael Monaco, para coleta de dados, há várias formas de algoritmos que vão depender do indicador. Para isso, o Observatório possui assinaturas de banco de dados de várias instituições que vão, por exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego ao Caged, de onde puxa as informações, as organiza e pública. “A diferença do Observatório é que ele torna esses monitores em dashboard (painel de informações, indicadores e métricas) que são alimentados e atualizados periodicamente. Então, cada vez mais à frente a gente vai ter séries históricas desses dados apurados com a mesma metodologia”, adiantou ele.

O Observatório Nacional da Indústria, que fica na sede da CNI, em Brasília, reúne uma equipe interdisciplinar de 20 profissionais, que inclui antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, estatísticos, designers, especialistas de storytelling, entre outros. Dos dados disponibilizados pelo Observatório podem ser extraídas informações para, por exemplo, criação de cenários, estratégias, sobretudo de capacitação, formação de mão de obra e processo de manutenção das competências dos mais diversos setores.