INCLUSÃO

Instituto do Autismo ganha unidade em Caruaru, no Agreste de Pernambuco

Espaço exclusivo para atendimento de crianças e adolescentes com TEA já conta com seis endereços em Pernambuco

Em todas as unidades, o IDA disponibiliza infraestrutura completa e uma equipe transdisciplinar - Divulgação

A cidade de Caruaru vai ganhar um espaço para o desenvolvimento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A sétima unidade do Instituto do Autismo (IDA) em Pernambuco está em fase de construção, em uma área com mais de mil metros quadrados, no bairro Maurício de Nassau. A previsão é que as atividades comecem a ser oferecidas na unidade em maio, atendendo cerca de 200 famílias.

Atualmente, o IDA está presente nos municípios de Igarassu e Carpina, além das instalações em quatro bairros no Recife (Boa Viagem, Imbiribeira, Graças e Poço da Panela). Ao todo, são mais de 900 funcionários para o atendimento de mais de 500 crianças e adolescentes assistidos pelas seis unidades.

“Todo o espaço é voltado para o desenvolvimento das crianças e adolescentes com autismo, com diversas terapias. Podemos proporcionar, de forma individualizada, o aprendizado de novas habilidades, a autonomia, melhorar a atenção, foco, concentração e comunicação, bem como a interação e comportamento social”, explica o diretor do Instituto do Autismo, Kadu Lins.

Em todas as unidades, o IDA disponibiliza infraestrutura completa e uma equipe transdisciplinar, com psicólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, pedagogos e musicoterapeutas.

Entre as especialidades oferecidas estão: terapia de Análise do Comportamento Aplicada, terapia Cognitiva-Comportamental, integração sensorial, terapia ocupacional, psicomotricidade relacional e funcional, musicoterapia, além de fonoaudiologia, psicopedagogia e nutrição.

Além de todos os serviços oferecidos, as unidades contam serviços como terapias desenvolvidas na piscina, equoterapia (terapia assistida por cavalos), atividades esportivas ao ar livre e também ações externas.

“É incrível acompanhar a evolução dos assistidos, com grandes resultados em termos de independência e socialização. Também temos atenção e cuidado com as famílias, desenvolvendo atividades específicas para elas, para também cuidar de quem cuida”, reforça Kadu Lins.