Hamas afirma que bombardeios israelenses mataram sete reféns em Gaza
Antes do anúncio do movimento islamista, Israel indicava que entre os reféns capturados, 31 haviam sido mortos
O movimento islamista palestino Hamas afirmou nesta sexta-feira (1º) que outros sete reféns capturados em 7 de outubro no sul de Israel e mantidos na Faixa de Gaza morreram por bombardeios israelenses.
"Confirmamos o martírio de vários dos nossos mujahidin (combatentes) e a morte de sete prisioneiros inimigos na Faixa de Gaza como consequência dos bombardeios sionistas (israelenses)", diz um comunicado atribuído a um porta-voz do braço militar do Hamas, as Brigadas Ezzedin Al-Qasam.
A AFP não conseguiu confirmar de forma independente o anúncio do grupo islamista.
Em seu ataque ao sul de Israel em 7 de outubro, o Hamas capturou cerca de 250 pessoas, segundo autoridades israelenses.
Uma trégua de uma semana no final de novembro permitiu a troca de uma centena de reféns por 240 prisioneiros palestinos, e Israel estima que cerca de 130 pessoas ainda estão em cativeiro em Gaza.
Antes do anúncio do Hamas, Israel indicava que entre os reféns capturados, 31 haviam sido mortos, incluindo seis soldados.
O comunicado do movimento islamista afirma que o número de reféns mortos em bombardeios israelenses "pode ter ultrapassado" agora os 70.
O conflito eclodiu após o ataque do Hamas em Israel, no qual os combatentes mataram cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP com base em dados israelenses.
Em resposta, Israel lançou uma operação aérea e terrestre em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, já deixou ao menos 30.228 mortos, a maioria mulheres e crianças.