Fórmula 1

Funcionária da Red Bull que acusou Christian Horner é suspensa

Decisão foi criticada pela falta de transparência do processo, em especial pelas escuderias rivais

Christian Horner, diretor da Red Bull - ANDREJ ISAKOVIC / AFP

A funcionária da Red Bull que acusou de "comportamento inapropriado" o chefe da equipe, Christian Horner, foi suspensa, após o britânico ter sido inocentado ao término de uma investigação interna, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.

Segundo a fonte, a suspensão foi uma consequência direta dessa investigação interna, já encerrada.

"A Red Bull não pode fazer nenhum comentário sobre a situação individual de um funcionário da empresa", comentou a escuderia nesta quinta-feira (7), dia dos primeiros treinos livres do Grande Prêmio da Arábia Saudita, em Jidá.

Logo após a investigação interna, aberta no dia 5 de fevereiro e encerrada na semana passada, o conselho de administração da equipe austríaca desconsiderou a denúncia da funcionária e manteve sua confiança em Horner.

A decisão foi criticada pela falta de transparência do processo, em especial pelas escuderias rivais.

Um dia depois, um e-mail anônimo que continha supostas mensagens que incriminavam Horner foi enviado a vários veículos de comunicação que cobrem a Fórmula 1, dirigentes do automobilismo e equipes da categoria. O conteúdo não pôde ser verificado de forma independente.

Após o GP do Bahrein, vencido no sábado passado pelo tricampeão mundial Max Verstappen, seu pai, Jos Verstappen, afirmou que a Red Bull iria "explodir" se Horner continuasse no cargo.

O britânico, que sempre negou as acusações, disse estar convencido de que sua posição não estava ameaçada pelas consequências da investigação.