Funcionária da Red Bull que acusou Christian Horner é suspensa
Decisão foi criticada pela falta de transparência do processo, em especial pelas escuderias rivais
A funcionária da Red Bull que acusou de "comportamento inapropriado" o chefe da equipe, Christian Horner, foi suspensa, após o britânico ter sido inocentado ao término de uma investigação interna, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.
Segundo a fonte, a suspensão foi uma consequência direta dessa investigação interna, já encerrada.
"A Red Bull não pode fazer nenhum comentário sobre a situação individual de um funcionário da empresa", comentou a escuderia nesta quinta-feira (7), dia dos primeiros treinos livres do Grande Prêmio da Arábia Saudita, em Jidá.
Logo após a investigação interna, aberta no dia 5 de fevereiro e encerrada na semana passada, o conselho de administração da equipe austríaca desconsiderou a denúncia da funcionária e manteve sua confiança em Horner.
A decisão foi criticada pela falta de transparência do processo, em especial pelas escuderias rivais.
Um dia depois, um e-mail anônimo que continha supostas mensagens que incriminavam Horner foi enviado a vários veículos de comunicação que cobrem a Fórmula 1, dirigentes do automobilismo e equipes da categoria. O conteúdo não pôde ser verificado de forma independente.
Após o GP do Bahrein, vencido no sábado passado pelo tricampeão mundial Max Verstappen, seu pai, Jos Verstappen, afirmou que a Red Bull iria "explodir" se Horner continuasse no cargo.
O britânico, que sempre negou as acusações, disse estar convencido de que sua posição não estava ameaçada pelas consequências da investigação.