Rio de Janeiro

PM condenado por morte da juíza Patrícia Acioli é demitido da corporação por Castro

Segundo o Ministério Público, Daniel Santos Benitez Lopes foi um dos mentores do crime

A juíza Patrícia Acioli foi atingida por 21 tiros em agosto de 2011, na porta de sua casa, em Niterói - Reprodução/TV Globo

Condenado pela morte da juíza Patrícia Acioli, em 2011, o tenente Daniel Santos Benitez Lopes foi demitido da Polícia Militar pelo governador Cláudio Castro. O ato foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira. Ao todo, 11 policiais militares foram condenados pelo assassinato de Patrícia. Nove deles foram excluídos dos quadros da corporação em 2014.

Benitez foi condenado, em dezembro de 2013, a 36 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Na época, durante o julgamento, ele negou envolvimento no caso.

Na época em que foi assassinada, a juíza era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde foi responsável pela prisão de mais de 60 PMs envolvidos em grupos de extermínio, milícias e outros crimes. Patrícia tinha três filhos, todos menores à época do assassinato.

Outros envolvidos
Sammy dos Santos Quintanilha recebeu pena de 25 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e para assegurar impunidade de outros crimes) e formação de quadrilha.

Além dele, também contam os nomes de Charles Azevedo Tavares, Carlos Adílio Maciel dos Santos (19 anos e seis meses), Jeferson de Araújo Miranda (26 anos), Jovanis Falcão (25 anos e seis meses), Alex Ribeiro Pereira (25 anos), Junior Cezar de Medeiros (22 anos), Sérgio Costa Júnior (21 anos), Handerson Lents Henriques da Silva (4 anos e seis meses).