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Caso Robinho: defesa diz que ex-jogador deveria ter sido julgado no Brasil e nega 'impunidade'

José Eduardo Alckmin falou no início de julgamento e pediu para STJ rejeitar solicitação de cumprimento de pena no país

Robinho foi condenado por estupro na Itália - Ettore Chiereguini / Agif / Folhapress

O advogado José Eduardo Alckmin, que defende o ex-jogador Robinho, afirmou que ele deveria ter sido julgado no Brasil, e não na Itália, pela acusação de estupro. Alckmin negou que isso signifique "impunidade" e destacou que as garantias individuais precisam ser cumpridas.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar nesta quarta-feira se Robinho deve cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão que recebeu na Itália. A defesa rejeita essa hipótese.

— Isso não representa de forma alguma impunidade. Ele terá direito de ser processado no Brasil, e aqui responder diante da Justiça brasileira — afirmou Alckmin no julgamento.

O advogado disse concordar com a defesa de direitos das mulheres, mas afirmou que não é esse o tema do julgamento.

— Aqui o tema é diverso. Aqui o tema é de natureza eminentemente constitucional.