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Rio de Janeiro confirma quinta morte por dengue

Caso foi registrado em Guaratiba, na zona oeste da cidade

Dengue - Reprodução

O município do Rio de Janeiro confirmou, nesta quinta-feira (21), sua quinta morte por dengue neste ano. O caso foi registrado em Guaratiba, na zona oeste da cidade, e a vítima é um homem de 55 anos, afetado pelo tipo grave da doença, também conhecido como dengue hemorrágica.

Desde o início do ano, já foram registrados 73 mil casos prováveis da doença no município. No entanto, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o número de casos “vêm caindo, com muita velocidade, nos últimos dias”.

“Na última semana, vemos o número de casos despencando. A gente começa a ter a certeza de que houve uma antecipação da onda. Os meses de janeiro e fevereiro foram muito quentes, com muita chuva. Normalmente, o número maior de casos acontece no mês de abril e maio, diferente do que aconteceu esse ano”, disse Soranz.

Nas últimas três semanas, houve uma redução no número de casos. Da 10ª semana epidemiológica (3 a 9 de março) para a 11ª semana (10 a 16 de março), houve queda de 37,5%.

O secretário acredita que será possível começar a desmobilização dos polos de atendimento a pacientes com dengue nos próximos dias. “Muito provavelmente em uma ou duas semanas, a gente inicia o fechamento dos polos de dengue e sai da situação de emergência”, afirmou. “E a gente possa cuidar da nova doença que está dominando o panorama epidemiológico que é a influenza.”

Vacina
A cidade do Rio começa nesta quinta a vacinar os grupos prioritários contra a influenza: pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses a 6 anos de idade, aqueles que têm comorbidades, pessoas com deficiência, indígenas e quilombolas, além de profissionais de educação, de saúde e de forças de segurança.

Em relação à vacinação contra a dengue, o secretário disse que foram imunizadas 96 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, ou seja, 27% do público-alvo (354 mil). No momento, segundo ele, só há 30 mil doses do imunizante em estoque, o que impede uma aceleração na campanha de vacinação.