Como entender e melhorar o sono do idoso
No mês do Dia Mundial do Sono é necessário ficar ainda mais atento com as mudanças do sono nos idosos
Dormir bem é revigorante e essencial para a reparação do organismo humano e para a manutenção da saúde mental em qualquer idade. Mas, quando falamos da pessoa idosa, principalmente neste mês de março que se comemora o Dia Mundial do Sono, é necessário ficar ainda mais atento com as mudanças de sono, e o surgimento de transtornos do sono como insônia, apneia obstrutiva do sono, dentre outros que aumentam sua prevalência com o envelhecimento.
Alguns idosos apresentam alterações comportamentais devido às alterações do sono, quando o idoso está mais irritado durante o dia ou tem sonolência no período da manhã, sempre cochilando, são sinais de alerta.
Algumas mudanças de hábitos ajudam a manter uma melhor qualidade do sono do idoso como não se alimentar próximo a hora de dormir, diminuir a quantidade de luz no ambiente, evitar uso excessivo de telas entre outras coisas. Se o idoso tem problema de coluna, insônia e pesadelos também pode influenciar diretamente no sono.
E para falar sobre o assunto com mais detalhes, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a Médica geriatra Alexsandra Siqueira Campos.
A especialista fala um pouco mais detalhadamente sobre o sono dos idosos
“A arquitetura do sono do idoso ele muda, à medida que a gente envelhece o tempo de sono que a gente precisa para ter sono eficaz ele reduz e também existem outras mudanças que muitas vezes são atribuídas como uma doença e não é. É muito comum achar que o tempo que eu levo para deitar e dormir ele aumenta com a idade e não é bem assim, geralmente demoramos em torno de 30 minutos, e muitas vezes as pessoas atribuem isso a insônia. Outra coisa que a gente precisa ver é o tempo do sono, mas também a qualidade desse sono então muitas vezes o paciente dorme o tempo certo, mas ele não tem um sono de qualidade”
A médica falou sobre o tempo médio de sono dos idosos
“Tem um tempo médio de sono que os estudos e as pessoas que dormem esse tempo costumam funcionar bem. De 6 a 8 horas é o normal quando a gente envelhece, a questão é que alguns pacientes sairão da média e não terão prejuízo, então aquelas pessoas que sempre dormiram pouco e sempre funcionaram bem provavelmente elas têm um organismo que precisa de um tempo menor de sono. Ou seja, eu posso tentar dormir 5 horas e meia até 5 horas e funcionam bem, mas o tempo médio é de 6 a 8 horas de sono”
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