Lollapalooza prepara a casa, mas chuva e 'rally na lama' estragam prazeres
Festival se despede com acertos valiosos mas também deslizes sérios que dificultaram circulação de seus 260 mil fãs
Não é exagero dizer que a décima primeira edição do Lollapalooza foi preparada em patamar acima das anteriores: o transporte ao redor do Autódromo de Interlagos (finalmente) passou a operar 24 horas e os banheiros químicos estavam fora do mapa, com sanitários ligados à rede de esgoto — herança do festival The Town, ocorrido na mesmíssima arena.
A chuva que infernizou os visitantes dos dois primeiros dias de evento, porém, conseguiu elevar bastante a quantidade de perrengues enfrentados pelos 260 mil fãs estimados nos três dias de evento.
Com as intempéries, o trânsito entre os palcos principais tornou-se uma prova de rally na lama — e as “passarelas” criadas para desviar do barro não eram suficientes para um trânsito tranquilo de passantes. O lamaçal também ilhou as concorridas mesas para alimentação disponíveis, dificultando e muito a tarefa de fazer um lanchinho entre os shows.
Com apresentações pontuais e variadas (embora com diversas repetições de outras temporadas do festival) o Lolla se despede com acertos valiosos, mas mostrou que ainda tem deslizes sérios a corrigir: como mais plataformas elevadas para caminhar sobre a lama e gerir melhor as demoradas filas ao banheiro.