POPULAÇÃO

Nascimentos caem 6% em Pernambuco, e óbitos recuam 11% em comparação com auge da pandemia

Recortes indicam mortes e nascimentos em 2022. IBGE diz que óbitos de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos subiram mais de 9% no Estado no período

Pezinhos de um bebê - Freepik

Pernambuco seguiu a tendência nacional de redução no número de registros de nascimentos em 2022. Segundo o IBGE, o Estado contabilizou 116.059 registros em 2022 ante 123.552 em 2021. A queda foi de 6%, maior do que os 3,5% da média nacional. O número foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (27).

No ano de referência de 2022, foram efetuados 119.946 registros de nascimentos em cartórios em Pernambuco. Desse total, acrescenta o instituto, 116.059 são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023. Os outros 3.887 registros correspondem a nascimentos em anos anteriores ou em ano de nascimento ignorado.

Quanto ao mês de nascimento das crianças registradas, a maior frequência de nascimentos ocorreu no mês de maio (10.825), seguido pelo mês de março (10.667), ao passo que outubro foi o mês com o menor número de nascimentos (8.619).

Mortes caem
Em 2022, 70.801 pessoas morreram em Pernambuco, segundo dados registrados em cartórios. O total foi 11% inferior ao observado em 2021, quando o total de mortes cresceu por conta do auge da pandemia de Covid-19. Segundo o IBGE, o recuo aponta para a ampliação da quantidade de pessoas que completou o esquema vacinal contra a doença.

O IBGE explica que, do total de registros, 70.332 foram de óbitos ocorridos em 2022 e registrados até o primeiro trimestre de 2023. Os demais registros correspondem a 0,9% (469) e ocorreram em anos anteriores ou o ano do óbito foi ignorado. 

"Chama a atenção que, para a população com menos de 15 anos, houve aumento, e não redução, do número de óbitos", segundo o IBGE. No total, foram registrados 1.911 óbitos de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos ocorridos em 2022, 161 a mais do valor verificado em 2021 (1.750), alta de 9,2%

Em relação ao número de óbitos entre crianças e adolescentes de 1 a 14 anos, a faixa com o maior número de mortos foi de 1 a 4 anos (278), 5 a 9 anos (161) e 10 a 14 anos (223).