Por Série D 2024, Santa Cruz aciona STJD e pede suspensão do início do campeonato
Tricolor protocolou uma medida cautelar inominada, nesta quarta-feira (27), no intuito de tentar jogar a competição
O Santa Cruz segue brigando para jogar a Série D deste ano. Nesta quarta-feira (27), a diretoria coral protolocou uma medida cautelar inominada, com pedido de liminar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para participar da competição em 2024. A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação tricolor.
O pedido do Santa é pela inabilitação do Democrata de Sete Lagoas, de Minas Gerais, para a disputa do certame. Na visão da cúpula de futebol tricolor, não há critérios técnicos que justifiquem o clube mineiro ficar com a vaga da Federação Mineira de Futebol, uma vez que o clube foi rebaixado no Estadual do ano passado.
A solicitação para a inclusão do Santa no campeonato deste ano se baseia no artigo 103, § 4º do Regulamento Geral de Competições de 2023 da CBF.
"Nas Competições realizadas e coordenadas pela CBF para as quais a classificação dos clubes decorra de colocação destes em competições estaduais organizadas pelas Federações filiadas, inclusive torneios seletivos, caso algum clube desista ou não confirme sua participação, CABERÁ À CBF A ATRIBUIÇÃO DA VAGA A UM NOVO CLUBE, VALENDO-SE DE CRITÉRIOS TÉCNICOS, ISONÔMICOS, EQUÂNIMES E QUE PRIVILEGIEM O FOMENTO DO FUTEBOL, PODENDO ADOTAR O RNC ATUALIZADO E ATRIBUIR A VAGA PARA CLUBE DE OUTRA FEDERAÇÃO”.
Ainda segundo o clube pernambucano, a medida cautelar foi protocolada pelos advogados Osvaldo Sestário Filho, Pâmella Saleão de Gouveas, Álvaro Maia Neto e João Otávio Rodrigues Ferreira. O intuito é que o início da Série D seja suspenso até a análise do pedido pelo Tribunal do Futebol.
Pedido na CBF
Na última segunda-feira, em coletiva concedida no Arruda, o presidente Bruno Rodrigues informou que a diretoria tinha feito um pedido judicial junto à CBF para que o Santa Cruz pudesse disputar a Quarta Divisão este ano. A solicitação foi feita na sexta-feira (22). A entidade que comanda o futebol, no entanto, negou a demanda coral.