Kremlin diz que Putin continua sentido por atentado em Moscou, embora não demonstre
Em 22 de março, homens armados entraram no Crocus City Hall, uma grande casa de espetáculos nos arredores de Moscou, antes de atirarem contra a multidão e incendiarem o edifício
O presidente russo Vladimir Putin, que até agora não compareceu a nenhuma cerimônia de homenagem às vítimas do atentado perto de Moscou nem visitou as famílias ou os feridos, sente pesar, garantiu o Kremlin.
"O chefe de Estado está pessoalmente sentido e plenamente envolvido neste tipo de tragédia. Acreditem, embora não vejam lágrimas em seu rosto, isso não significa que ele não esteja sofrendo", disse o porta-voz da Presidência, Dmitry Peskov, em uma breve entrevista neste sábado (30).
Em 22 de março, homens armados entraram no Crocus City Hall, uma grande casa de espetáculos nos arredores de Moscou, antes de atirarem contra a multidão e incendiarem o edifício.
Segundo o balanço mais recente dos socorristas russos, pelo menos 144 pessoas morreram e 551 ficaram feridas neste ataque reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, o atentado mais letal dos últimos 20 anos na Rússia.
Depois da tragédia, o presidente russo esperou o dia seguinte para se expressar publicamente e o Kremlin indicou na quinta-feira que não havia previsto de imediato um encontro com as famílias das vítimas, nem um comparecimento ao local do atentado.
Neste sábado, diplomatas ocidentais, especialmente americanos e europeus, assim como de países africanos e da América Latina, foram ao local para depositar flores e respeitar um minuto de silêncio, informou a agência russa RIA Novosti.