Náutico

Executivo do Náutico explica demora por saída de Allan Aal e quer novo técnico já contra o Sport

Léo Franco afirma que clube está tentando ser ágil na busca pelo novo comandante

Léo Franco, executivo do Náutico - Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

Após a demissão de Allan Aal no último sábado (30), o Náutico se movimenta no mercado no intuito de arrumar um substituto para o agora antigo técnico. Nesta segunda-feira (1º), em coletiva realizada no CT Wilson Campos, na Guabiraba, o executivo de futebol alvirrubro, Léo Franco, afirmou que a diretoria quer acertar o quanto antes com um novo comandante. A prioridade é que o próximo treinador tenha experiência na Série C do Brasileiro, principal objetivo do clube em 2024. 

“O perfil do treinador que a gente busca é de quem conheça a Série C, que já tenha tido experiência não só de Série C, mas uma experiência de mercado, que nos ajude eventualmente nas carências que quem chegar venha a se identificar. Já temos um filtro, conversamos bem no dia de ontem (domingo). Fizemos contatos. A chegada desse profissional precisa ser o mais rápido possível, mas nem sempre vem na velocidade que a gente gostaria", pontuou. 

Ainda segundo o dirigente alvirrubro, o fato da troca de técnico acontecer entre os jogos da final do Pernambucano, não é um sinal de que o clube não acredita mais no título Estadual. "É o nosso desejo que o profissional esteja à frente da equipe no sábado. Então, estamos conversando para que isso se resolva o mais rápido possível", seguiu.

“A rescisão do Allan (Aal) não significa que o campeonato está terminado. Temos uma semana de trabalho que começa a ser feito hoje com a equipe da casa. Esperamos, finalizando o treinador, que ele esteja junto conosco em busca de mais um objetivo”, completou.

Na visão do executivo, o momento pede sigilo em relação aos nomes que estão na mira do clube, como forma de não atrapalhar as conversas. "Honestamente, qualquer nome que eu citar vai alimentar especulação. Entendo o trabalho da imprensa de buscar isso, a ansiedade do torcedor, mas até para que esse processo seja de forma tranquila, eu peço desculpas, mas não gostaria de manifestar nomes com quem a gente conversou. É importante ter agilidade nesse processo, ter esse profissional o mais rápido para ele começar o trabalho visando o segundo jogo da final e também o jogo com o Bahia", detalhou. 

Apesar de não dar detalhes sobre os nomes, entre os perfis procurados pelo Náutico, Léo Franco reconhece que o acerto com treinadores livres no mercado está dentro da agilidade procurada pelo clube. No entanto, o dirigente relata que técnicos empregados também estão na mira. 

“A gente analisa o mercado como um todo. Precisamos analisar todas as situações. Obviamente que quando você tem um treinador que não está empregado, este processo costuma caminhar de maneira mais rápida. Então, a gente tem vários nomes. Ontem, ao longo do dia, procuramos limitar um pouco esse leque de opções, analisando histórico, analisando poder trabalhar com o que a gente tem, poder nos ajudar a resolver eventuais carências. Acreditamos que temos um número reduzido para tomar um decisão".

Saída de Allan Aal

A demissão de Allan Aal era um pedido recorrente da torcida em meio às más atuações do Náutico na temporada. Apesar do Timbu chegar à final do Pernambucano, o fraco desempenho contra o Retrô no segundo jogo da semifinal foi o cúmulo da paciência do torcedor com o trabalho do treinador. Na Copa do Nordeste, por exemplo, o Alvirrubro avançou de fase, mas não venceu um jogo sequer como mandante. 

De acordo com Franco, a diretoria não teve "janela" para encerrar o trabalho do treinador anteriormente. "Não tivemos janela. Vamos agora para a segunda agenda cheia. A gente vem de jogos atrás de jogos e sempre entendemos que era importante ter o treinador à frente do trabalho, até porque o Allan vinha conseguindo os objetivos. Como eu já disse, a gente sempre tenta alinhar o resultado da performance, mas é público que houve oscilação muito grande. Acho que a gente não teve janela suficiente para fazer troca, mas entendemos que diante desse processo de desgaste, houve agora", explicou.