Caso Marielle

STF autoriza que Chiquinho Brazão acompanhe sessão da Câmara por videoconferência

Deputado federal está preso preventivamente por suspeita de participação no homicídio da vereadora

Deputado Chiquinho Brazão durante videoconferência, em sessão na semana passada - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou que o deputado federal Chiquinho Brazão acompanhe a sessão da Câmara que analisa a manutenção de sua prisão preventiva. O parlamentar participa por videoconferência da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

No despacho, o magistrado explica que a decisão segue as anteriores, que determinou a presença do parlamentar e o "pleno acesso e participação dos advogados" de Chiquinho nas sessões do Parlamento, "para exercer seu direito à ampla defesa".

Por ser deputado federal, Chiquinho tem a manutenção da prisão avaliada Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que deverá realizar nesta quarta-feira a primeira análise sobre o tema. Posteriormente, ele será votado pelo plenário, a quem cabe a palavra final.

De acordo com a PF, os nomes de Chiquinho e do seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão, foi citado por Ronnie Lessa em um acordo de delação premiada firmado também com a Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-policial militar está preso, desde 2019, sob a acusação de ser o executor dos homicídios.