EUA restringe movimentos de seus diplomatas em Israel por segurança
A embaixada não deu explicações sobre esse aviso, que chega mais de seis meses após o início da guerra na Faixa de Gaza
Os Estados Unidos restringiram, nesta quinta-feira (11), os deslocamentos de seus diplomatas em Israel por motivos de segurança, informou a embaixada, em meio a temores de retaliação iraniana a um ataque israelense na Síria.
"Por extrema precaução, os funcionários do governo americano e seus familiares estão com viagens pessoais restritas" fora das áreas de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba "até novo aviso", informou a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
No entanto, o pessoal do governo dos Estados Unidos está autorizado "a se deslocar entre essas três áreas para viagens pessoais", acrescentou.
A embaixada não deu explicações sobre esse aviso, que chega mais de seis meses após o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
Mas destacou que "o ambiente de segurança continua sendo complexo e pode mudar rapidamente com base na situação política e nos acontecimentos recentes".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na quarta-feira que o Irã "ameaça lançar um ataque em grande escala contra Israel", em represália a uma operação atribuída a Israel que destruiu o consulado iraniano em Damasco em 1º de abril.
Nesse ataque, foram mortos sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, incluindo dois generais.
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, advertiu na quarta-feira que Israel seria "punido" pelo ataque.