O.J. Simpson recebeu visita dos filhos da ex-mulher dias antes de morrer
Americano foi um dos atletas mais famosos da liga da NFL e ficou marcado por julgamento da morte da ex-mulher
Morreu aos 76 anos o ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson. Segundo a imprensa norte-americana, o astro estava cercado pela família nos últimos dias antes de sua morte, incluindo todos os seus filhos vivos — até mesmo os dois mais novos que teve com Nicole Brown Simpson. Simpson foi absolvido da acusação de ter matado a ex-mulher.
De acordo com fontes ouvidas pelo TMZ, todos que foram visitar O.J. em sua casa nos dias antes de sua morte tiveram que assinar acordos de confidencialidade para sua privacidade. Segundo o portal, no momento da morte, todos os seus quatro filhos estavam lá: seus dois filhos com Nicole — Sydney e Justin — e seus dois mais velhos com Marguerite Whitley, Jason e Arnelle.
Segundo a publicação, entre 30 e 50 pessoas viram O.J. pessoalmente nas últimas semanas de vida do jogador. Todos assinaram os acordos de confidencialidade, e nenhum telefone foi permitido no quarto com ele.
Uma das principais estrelas da NFL, O.J. Simpson foi julgado e absolvido pelo duplo assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e do amigo dela, Ron Goldman, nos anos 1990. O astro era suspeito de matar os dois, a facadas. O crime gerou grande debate no país não apenas pela violência e pela celebridade do acusado, mas pelo fato de ele ser negro e rico; e as vítimas, brancas. O.J. acabou absolvido, num dos julgamentos que mais repercutiram nos Estados Unidos e no mundo.
O júri o considerou inocente, embora mais tarde ele tenha sido considerado culpado em um tribunal civil e condenado a pagar US$ 33,5 milhões (R$ 170 milhões na cotação atual) em indenizações, uma conta que ele nunca pagou.
Simpson não conseguiu evitar a prisão quando foi detido em Las Vegas em 2007 por sequestro e assalto à mão armada a dois colecionadores de objetos esportivos.
Em 2008, O.J. Simpson foi condenado. Ele permaneceu preso durante nove anos até a Justiça americana lhe conceder a liberdade condicional. O ex-atleta deixou a penitenciária de Lovelock, em Nevada, nos EUA, em outubro de 2017.