Mortos em bombardeio a consulado iraniano estavam envolvidos em "terrorismo", diz Israel
O Irã prometeu uma resposta após o bombardeio contra um prédio consular anexo
O Exército israelense afirmou, nesta segunda-feira (15), que os mortos no bombardeio contra o consulado iraniano em Damasco estavam envolvidos em atividades de "terrorismo contra Israel", as primeiras declarações oficiais sobre o ataque ocorrido em 1º de abril.
"O que sei é que os que morreram em Damasco eram membros da Força Quds. Eram pessoas envolvidas em terrorismo contra o Estado de Israel", indicou o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.
"Entre esses agentes terroristas estavam membros do Hezbollah e assessores iranianos. Não havia um único diplomata lá, pelo que eu saiba. Não sei de nenhum civil morto nesse ataque", acrescentou.
O Irã prometeu uma resposta após o bombardeio contra um prédio consular anexo a sua embaixada na capital síria que provocou a morte de sete membros dos Guardiães da Revolução, seu exército ideológico, incluindo dois generais.
Esse ataque foi atribuído a Israel.
Na noite de sábado, o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel, um ataque direto contra o território de seu inimigo regional sem precedentes.
Mais cedo, o chefe do Estado-Maior israelense, general Herzi Halevi, prometeu uma “resposta” após o ataque lançado pelo Irã.