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Ouro sobe e fecha acima de US$ 2.400 pela primeira vez, em meio a tensões no Irã

Metal chegou a tocar US$ 2.433 por onça-troy na máxima intraday, no início da madrugada, aproximando-se do valor intradiário mais elevado da história, atingido na última sexta-feira, de US$ 2.448

Ouro teve valorização significativa no primeiro bimestre de 2024 - Reprodução / Freepik

O ouro subiu hoje e renovou máxima de fechamento, impulsionado pelos desdobramentos entre Irã e Israel nesta madrugada. O metal chegou a tocar US$ 2.433 por onça-troy na máxima intraday, no início da madrugada, aproximando-se do valor intradiário mais elevado da história, atingido na última sexta-feira, de US$ 2.448. Louis Navellier, da gestora Navellier, escreve que o comportamento visto logo após notícias de explosões no Irã são "uma prévia" de o que pode acontecer caso as tensões escalem na região.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,66%, a US$ 2.413,80 a onça-troy, novo recorde histórico. Na variação semanal, o ouro avançou 1,67%.

Um suposto ataque de Israel a uma região militar iraniana na última noite impulsionou a busca por ativos de segurança, apesar de que não tenha causado grandes estragos e tampouco danificado instalações nucleares, conforme confirmado por autoridades. A Capital Economics afirma que as trocas de ofensivas medidas já estavam precificadas pelo mercado, e por isso um grande salto não deve ser aguardado, a menos que o clima esquente ainda mais na região.

A consultoria afirma também que a reação iraniana foi de aparente minimização da ofensiva, o que sugere que o ataque tenha sido moderado e não deve escalar. Em meio às tensões, o ouro fechou acima de US$ 2.400 pela primeira vez, valor que era considerado um entrave psicológico pelo City Index.