Ação gratuita oferece orientação sobre tontura no Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife
Na próxima quinta-feira (25), das 7h às 11h, médicos otorrinolaringologistas e uma equipe interdisciplinar de saúde estarão no parque para orientar e encaminhar a população conforme a necessidade
Em celebração à Semana Nacional da Tontura, comemorada de 22 a 26 de abril, na próxima quinta-feira (25), das 7h às 11h, uma ação gratuita no Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife, oferecerá orientações e encaminhamentos para a público que passar pelo local. A ação contará com médicos otorrinolaringologistas e uma equipe interdisciplinar de saúde.
O evento é promovido pelo departamento de otoneurologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% da população do planeta é afetada por problemas de tontura, na maioria das vezes ocasionado por complicações no labirinto. A tontura, muitas vezes, é tratada apenas como um mal-estar passageiro, mas pode ser um indicativo de mais de 60 enfermidades. Estudos da ABORL-CCF indicam que 45% dos idosos convivem com o problema.
Atenção aos sintomas
O otorrinolaringologista e especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Medicina do Sono, Cleydson Oliveira, do Instituto Rezende de Oliveira, explica que os sintomas não podem ser ignorados.
“A tontura ou a falta de equilíbrio pode ser indício de ansiedade ou até mesmo um problema mais sério. A gente sempre alerta para a necessidade de verificar esses sintomas e identificar os reais fatores. Uma tontura aguda, com vertigem e náuseas, por exemplo, pode ser um sintoma de AVC. É importante não deixar para depois”, reforça o otorrino.
Segundo a otorrinolaringologista Lívia Noleto, especialista em zumbido e otoneurologia pela Universidade de São Paulo (USP), nem toda tontura é labirintite.
“É muito comum ao sentir tonturas, as pessoas creditarem esse sintoma a uma labirintite, mas reforço que isso precisa ser desmistificado. Afinal, existem diferentes doenças de labirinto” – explica a médica, que também é mestre em otorrinolaringologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e membro do departamento de otoneurologia da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORLCCF).