Tragédia

Jogador de 23 anos morre após se chocar com muro que cercava o campo na Argentina

Ángel Ojeda chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos na cabeça

Angel Ojeda, de 23 anos, morreu após acidente em campo na Argentina - Reprodução

Um jogador de futebol do clube Ferré de Bella Vista, de Corrientes, morreu ao bater contra um muro que contornava o campo do San Martín, aos 10 minutos do segundo tempo. Devido à violenta colisão, o atleta começou a ter convulsões no campo. Ángel Ojeda, de apenas 23 anos, foi levado às pressas para um hospital local, já em estado grave. Os médicos descobriram que ele havia sofrido um grave traumatismo cranioencefálico.

"O jogador do Ferré estava com a bola, numa jogada na linha de fundos. Ele cruzou. Ao entrar em contato com um adversário do Citrex, o jogador não conseguiu parar e bateu na parede", explicou Gabriel Bertrán, árbitro da partida da Liga Bellavistense.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento da batida.

<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">Murió un futbolista en la ciudad de Bella Vista (Corrientes) tras chocar con el muro perimetral de la cancha.<br>Su identidad es Ángel Ojeda y jugaba para el club Pedro Ferrer. <a href="https://t.co/fMYpJMIcMb">pic.twitter.com/fMYpJMIcMb</a></p>&mdash; J̷o̷r̷g̷e̷ (@buamdenjorge) <a href="https://twitter.com/buamdenjorge/status/1784938096171036834?ref_src=twsrc%5Etfw">April 29, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Testemunhas relataram que não havia ambulância no local. "Foi um choque para todos", acrescentou o árbitro.

Cristian Hermosis, presidente da Liga Bellavistense de futebol, expressou sua tristeza em entrevista à Radio Dos. O dirigente garantiu que "a equipe de psicólogos trabalha em conjunto com o grupo e com o outro jogador de futebol envolvido na jogada que infelizmente provocou a morte de Ojeda".

"Certamente haverá um antes e um depois [do caso]", afirmou ele.

Hermosos reconheceu ser "difícil para nós que somos do interior ter as instalações em boas condições".

"Somos muito amadores. Administramos a pobreza, levamos [os jogos] adiante com muito sacrifício. Essa é a única quadra que temos habilitada [para usar]",

lamentou o dirigente, que afirmou que quase todos os campos da região possuem esse tipo de estrutura de muro ao redor.