Economia

Diretor da Petrobras diz que Ansa pode voltar a operar até meados de 2025

Em abril, a estatal informou ao mercado que sua diretoria executiva aprovou a retomada das operações da unidade, o que agora depende de medidas práticas em discussão

Petrobras realiza assembleia de acionistas com a presença de Jean Paul Prates, presidente da estatal, na primeira fileira - Bruno Rosa

O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, disse nesta segunda-feira que a Petrobras deve ter, até junho ou julho, uma decisão final sobre o processo de volta à atividade da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, a Ansa, no Paraná. Segundo o diretor, se tudo correr bem, a unidade vai voltar a funcionar até meados de 2025

Em 17 de abril, a estatal informou ao mercado que sua diretoria executiva aprovou a retomada das operações da unidade, o que agora depende de medidas práticas em discussão.

França falou a jornalistas no seminário "Transição Energética no Mar", na sede do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o diretor da Petrobras, o projeto de reativação da Ansa está avançado e não deve enfrentar dificuldades.

Ele disse que ainda é necessário alinhar com o Tribunal Superior do Trabalho o processo de recontratação de funcionários desligados no passado.

Ele disse, ainda, que a Petrobras terá de fazer novos investimentos para retomar as atividades, mas não especificou o volume desses investimentos.

A Petrobras, disse ele, também pretende organizar uma licitação voltada à atualização e manutenção da planta, cuja volta à atividade passaria pela verificação de bombas, tubulações, compressores e demais equipamentos.

Localizada no Paraná, a Ansa está hibernada (jargão da indústria para dizer que estava desativada) desde 2020.

A unidade possui capacidade de produção de 720 mil toneladas por ano de ureia e 475 mil toneladas por ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).