Natação: Três brasileiros carimbam vaga no primeiro dia da Seletiva Olímpica para Paris 2024
Guilherme Costa, Mafê Costa e Gabrielle Roncatto confirmam lugar em Paris
Agora é a hora de brilhar. Começou nesta segunda-feira (06) a Seletiva Olímpica Brasileira de Natação, praticamente a única chances dos nadores brasileiros se classificarem para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. No Parque Aquático da Comissão de Desportos da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, Guilherme Costa, Mafê Costa e Gabrielle Roncatto confirmaram seus favoritismos e carimbaram seus passaportes para o Olimpíada.
Há algumas edições, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) se utiliza de seletivas únicas. Mas para 2024, estabeleceu a salvaguarda, mecanismo em que atletas podem ter seus tempos considerados, mas em competições pré-estabelecidas, como o Campeonato Mundial ou os Jogos Pan-Americanos.
Duas representantes no 400 livre
Dos seis brasileiros que estavam nessa condição de já terem obtido o índice anteriormente, três caíram na água hoje. Na primeira final do dia, nos 400m livre feminino, Mafê Costa confirmou o favoritismo e nadou abaixo do índice olímpico - 4:07.90 -, terminando com o tempo de 4:06.11. Na segunda colocação, Gabrielle Roncatto fechou com 4:09.00, acima do tempo estabelecido mas também recebeu o seu passaporte olímpico por conta da salvaguarda.
Indo para sua primeira Olimpíada aos 22 anos, Mafê contou sobre a expectativa que vive para Paris. “Estou muito ansiosa, muito feliz e mais feliz ainda por ter a Gabi (Roncatto) comigo para fazer bonito em Paris”, disse Maria Fernanda.
Por outro lado, aos 26 anos, Roncatto consegue sua terceira participação em Jogos Olímpicos. “Muito bom ir para a minha terceira olimpíada, lembro da minha primeira quando eu era caçula e tinha Joanna Maranhão e Manu Lyrio como espelho, agora me vejo como espelho para a Mafê e é uma responsabilidade grande”, disse Gabi.
Cachorrão abaixo do índice
Terceiro nome que já tinha obtido a salvaguarda, Guilherme 'Cachorrão' Costa caiu na última final do dia. Pelo lado dos 400m livre masculino, o índice olímpico - 3:46.78 - podia ser considerado como forte. Apesar de ter nadado tão confortável quanto nas eliminatórias, Cachorrão fechou com 3:46.90, um pouco acima do tempo e se mostrou tranquilo que o momento de nadar rápido é em Paris. “Sei que o objetivo é a Olimpíada, não é aqui. Vou chegar lá muito bem porque eu treinei a vida inteira para isso, então lá vai sair um tempo muito bom, porque o momento é lá, a hora de dar o melhor é lá em Paris", disse o nadador.