Governo Federal

Avaliação positiva do governo Lula sobe de 38% para 43%, mostra pesquisa AtlasIntel

Pesquisa tem margem de erro de 2 pontos porcentuais

Lula - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira (7) mostra uma reação na popularidade do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação positiva do governo (ou seja, a soma de ótimo e bom) foi de 38% em março para 43%. A avaliação negativa (ruim e péssimo) ficou estacionada em 41%.

De acordo com o levantamento, a aprovação do chefe do governo passou de 47% em março para 51% em maio, no limite da margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A desaprovação oscilou dentro da margem, indo de 46% para 45%.

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram feitas 1.904 entrevistas via formulário por meio do recrutamento aleatório de internautas. Os dados foram coletados de 3 a 6 de maio.

Os números diferem de outro levantamento publicado mais cedo, da CNT/MDA, que mostrou redução na popularidade do presidente da República nos últimos meses. As pesquisas têm metodologias diferentes. A CNT/MDA faz entrevistas presenciais.

Criminalidade e corrupção lideram entre principais problemas do País
A pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira mostrou que mais da metade dos entrevistados coloca a criminalidade e a corrupção entre os principais problemas do Brasil. Esses dois pontos têm mais de 30 pontos porcentuais de vantagem para o terceiro colocado.

Leia a seguir qual parcela dos entrevistados aponta cada problema entre os principais do País
A pesquisa foi estimulada e cada participante pode escolher até três itens - por isso a soma dos porcentuais passa de 100%.

- Criminalidade e tráfico de drogas - 59,2%;

- Corrupção - 53,6%;

- Economia e inflação - 20,8%;

- Pobreza, desemprego e desigualdade social - 20,5%;

- Mau funcionamento da Justiça - 16,2%;

- Degradação do meio ambiente e aquecimento global - 15,5%;

- Enfraquecimento da democracia - 15,1%;

- Extremismo e polarização política - 12,9%;

- Ameaças externas (guerras e terrorismo) - 10,2%;

- Situação da saúde - 9,9%;

- Conservadorismo - 8,4%;

- Impostos altos e ambiente de negócios - 8,1%;

- Situação da educação - 7.8%;

- Racismo, homofobia, xenofobia e antissemitismo - 6,1%;

- Violência policial - 6,1%;

- Equilíbrio fiscal e gestão das finanças públicas - 4,4%;

- Mudança dos valores tradicionais - 2,7%;

- Estradas, portos e aeroportos - 1%;

- Migração e controle das fronteiras - 0,5%;

- Outro - 2,4%.