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Lucas dos Prazeres lança novo single/clipe: "Planeta Maracatu" anuncia primeiro disco solo

Novo trabalho celebra os 40 anos do percussionista e o alcance universal dos tambores pernambucanos

Lucas dos Prazeres completa 40 anos de idade neste sábado (11) - Maira Pontes/Divulgação

Neste sábado (11), o percussionista Lucas dos Prazeres celebra seus 40 anos de idade com novidade: ele acabou de lançar seu novo single/clipe, “Planeta Maracatu”.

A música – que anuncia o primeiro álbum solo de Lucas, “Traçado”, é uma homenagem às Nações de Baque Virado, às Calungas de Pernambuco e aos grupos percussivos que estão levando o toque dos maracatus para os quatros cantos do Planeta.

“‘Planeta Maracatu’ é um convite para explorar as raízes desse ritmo ancestral que transcende fronteiras e faz repercutir Pernambuco em todo o mundo. Originário das tradições afro-indígenas, o maracatu carrega consigo séculos de história, significados e fundamentos, além de que é protagonista pernambucano em suas batidas, cores e danças. É gigante e irreverente, sendo um dos maiores tesouros da percussão brasileira”, diz o músico.

Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, o maracatu é o protagonista e ocupa posição central no videoclipe. Sua potência, sua relação com as raízes culturais, sua energia que se conecta com a ancestralidade e aponta para o futuro… a força do maracatu que tem um alcance muito além do próprio território e se torna  universal, pelas mãos de mestres e mestras que habitam Pernambuco e diversos outros lugares espalhados na Terra.

“Do Recife a Paris, de Nova York a Tóquio, o maracatu inspira artistas, amantes da nossa música percussiva. Como Ministro de música do Quilombo dos Prazeres, reverencio todas as Nações de Baque Virado. Nosso maracatu é um elo entre o passado e o presente, apontando para o futuro entre os terreiros e quintais e os palcos ao redor do mundo, sempre transcendendo barreiras geográficas e temporais”, diz Lucas.

 

Participam de “Planeta Maracatu” – a música e o clipe – Lucas dos Prazeres (composição, voz, produção fonográfica, direção musical, direção de produção, arranjos de percussão, alfaia, tarol, agbê, gonguê, agogô, ganzá, ilú, tamborica, palma da mão e coro vocal), Pepe da Silva (viola 12 cordas, bandola, palma da mão e coro vocal) e o babalorixá Anderson Vieira (reza para Xangô).