FUTEBOL

Arthur Elias e jogadoras da seleção celebram o Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues elogiou o trabalho das mulheres que comandaram a candidatura do Brasil

Arthur Elias, treinador da Seleção Brasileira feminina de futebol - Leandro Lopes/CBF

O técnico Arthur Elias e as jogadoras das seleções sub-20 e principal comemoraram a escolha da Fifa em definir o Brasil como sede da Copa do Mundo feminina de 2027. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, em Bangcoc, na Tailândia, durante o 74º Congresso da entidade.

"O Brasil, além da enorme paixão do seu povo pelo futebol, tem a maior jogadora de todos os tempos (Marta), um vice-campeonato mundial, tradição internacional no futebol feminino e vem, nos últimos anos, realizando uma série de investimentos na modalidade por parte da CBF, federações e clubes", afirmou Arthur Elias.

Empolgado, o comandante da seleção brasileira não escondeu a ansiedade em dar início a esse novo ciclo com muito trabalho a fim de popularizar ainda mais o futebol feminino por aqui.

"Esse é um momento único. Vamos todos juntos trabalhar com muita dedicação nesses próximos três anos para o nosso grande objetivo, que é vencer a Copa dentro do nosso País e assim inspirar um sonho de tantas crianças, mulheres, apoiadores e torcedores da nossa seleção", disse Arthur Elias.

A zagueira da seleção principal Rafaelle também enfatizou a importância da conquista, que promete ser revolucionária para o futebol de mulheres no Brasil. "Realizar o Mundial aqui no Brasil, nos nossos estádios, e com a nossa torcida, é acima de tudo, alimentar sonhos e encorajá-los. E agregar a tudo isso, a visibilidade que uma Copa Feminina pode trazer para o Brasil, é reafirmar para tantas outras meninas que é possível", afirmou.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, elogiou o trabalho das mulheres que comandaram a candidatura do Brasil e pediu uma maior participação feminina em cargos de gestão daqui para frente.

"Queremos que mais mulheres estejam na gestão do futebol. Mais árbitras, mais treinadoras. Quando o Brasil conquista o direito de ser sede de uma Copa Feminina, a gente espera fortalecer cada vez mais o futebol feminino em todas as vertentes", afirmou o dirigente em entrevista coletiva realizada em Bangcoc.