Costa Filho diz que pediu sensibilidade em preço das passagens, mas que respeita livre mercado
Ministro ressaltou a necessidade de comprar de forma programada com antecedência
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta terça-feira, 21, que, apesar dos apelos para sensibilidade sobre o preço das passagens aéreas no contexto da crise que afeta o Rio Grande do Sul, há limites de interferência do Estado.
"Falei com os três presidentes das aéreas apontando preocupação com o preço das passagens. Pedi que se sensibilizassem. A hora é de solidariedade", defendeu o ministro, que na sequência falou sobre as limitações. "O Estado não pode fazer nenhum tipo de intervenção no preço da passagem, temos que respeitar o livre mercado, mas já determinamos que a Anac monitore diariamente os preços", disse sobre a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Ainda como resposta aos altos preços dos bilhetes, Costa Filho disse sobre a necessidade de comprar de forma programada com antecedência. "Naturalmente, uma passagem de última hora fica mais cara", afirmou.
O ministro disse ainda que, no primeiro trimestre deste ano, houve redução do preço das passagens em 14%.