Presidente da CBF comenta sobre caso de Paquetá: "A princípio, não há uma condenação"
Brasileiro foi acusado pela Federação Inglesa por receber quatro cartões amarelos suspeitos em investigação
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi perguntado, durante o jogo solidário, no último domingo (26), sobre o posicionamento da entidade em relação às denúncias ao meio-campista Lucas Paquetá, que, segundo a Federação Inglesa, violou regras de conduta sobre apostas. Na última quinta-feira (13), a FA publicou uma nota oficial dizendo que o jogador teve quatro violações constatadas em quatro partidas da Premier League.
Questionado se o jogador poderia ser cortado da Copa América, Ednaldo comentou que o assunto deve ser tratado a partir de terça-feira (28), uma vez que a reunião do Conselho Técnico com os 20 clubes da série A acontecerá nesta segunda-feira (27).
"Na terça-feira que a CBF irá tratar (sobre o caso) junto aos diretores jurídicos e de compliance, mas, a princípio, não há uma condenação contra o atleta, só indícios. Vamos ouvir todas as possibilidades", disse, na zona mista do jogo solidário, Ednaldo Rodrigues.
A Federação Inglesa alega que Paquetá "procurou influenciar diretamente o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência das partidas, buscando intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito indevido de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrar com apostas", segundo a nota oficial.
Em seu Instagram, o jogador se pronunciou sobre o caso, negando as acusações feitas pela federação inglesa e afirmando que cooperou com as investigações.
"Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar. Cooperei com todas as etapas da investigação e forneci todas as informações que pude durante estes 9 meses. Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários", postou o jogador.
De acordo com a federação inglesa, o jogador tem até 3 de junho de 2024 para responder as acusações, sujeito a qualquer pedido de prorrogação deste prazo.