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Israel nega ter bombardeado uma "zona humanitária" no oeste de Rafah

O ataque deixou pelo menos 21 mortos

Ondas de fumaça durante bombardeio israelense - Rabih Daher/AFP

Israel desmentiu ter bombardeado, nesta terça-feira (28), uma "zona humanitária" no oeste de Rafah, onde, segundo a Defesa Civil de Gaza, ocorreu um ataque israelense que deixou pelo menos 21 mortos em um campo de deslocados.

O Exército israelense "não bombardeou a zona humanitária de Al Mawasi", afirmou um comunicado militar, em referência a uma zona designada em maio, após o início da intervenção terrestre israelense em Gaza, para abrigar os deslocados de Rafah.
 

Muhammad al Mughair, líder da Defesa Civil palestina, disse à AFP que pelo menos 21 pessoas morreram em um "bombardeio da ocupação [israelense] contra barracas de pessoas deslocadas no oeste de Rafah".

O movimento islâmico Hamas, que governa Gaza desde 2007 e contra o qual Israel trava uma guerra há mais de sete meses, confirmou o número de mortos de pelo menos 21 e acrescentou que 64 pessoas morreram.

No domingo, outro bombardeio nos arredores de Rafah causou um incêndio e matou 45 pessoas no campo de deslocamento de Barkasat, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.