Três homens são presos no Recife ao transportar quase 52 kg de haxixe
Droga foi recebida em transportadora no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes
Três homens foram presos no Recife ao transportar quase 52 quilos de haxixe. As prisões ocorreram no sábado (1º), durante ação conjunta das Polícias Civil e Federal.
As prisões ocorreram após as investigações apontaram que traficantes receberiam uma quantidade considerável do entorpecente em um veículo modelo Toyota Ethios.
Diante das informações e com o objetivo de identificar os suspeitos, policiais civis e federais se deslocaram para os principais pontos da capital e Região Metropolitana.
Segundo a PF, os agentes localizaram o veículo e monitoraram o momento em que os ocupantes receberam cinco pacotes em uma transportadora no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.
Quando os suspeitos seguiram em direção ao bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, os policiais realizaram a abordagem. Um dos ocupantes tentou fugir, mas foi contido pela equipe.
Com os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, foram encontradas cinco caixas com mais de 90 tabletes de haxixe, totalizando quase 52 kg da droga. Além no entorpecente, dois carros e quatro celulares foram apreendidos.
A Polícia Federal informou que um dos suspeitos tem 33 anos, é residente em Boa Viagem e já foi preso anteriormente por tráfico de drogas.
O segundo, de 35 anos, morador do mesmo bairro, responde a dois processos criminais por tráfico de drogas. Já o terceiro, de 29 anos, mora no bairro da Ilha do Leite e não possui antecedentes criminais.
O trio foi preso em flagrante por tráfico interestadual de drogas e associação e encaminhado para audiência de custódia. Caso sejam condenados, os suspeitos podem pegar penas que variam de 3 a 30 anos de reclusão.
"Diferentemente da maconha, o haxixe é produzido da resina da planta, apresentando concentrações muito mais elevadas de THC, o que o torna uma substância mais potente, consumida em pequenas porções, seja fumado em cachimbos ou vaporizadores. Seu uso abusivo pode potencializar os efeitos ou causar efeitos indesejáveis, como paranoia, ansiedade, ataques de pânico e alucinações", destacou a Polícia Federal.