Guerra

Lula defende reconhecimento internacional do Estado da Palestina e lamenta morte de brasileiro

Presidente afirmo que reconhecimento do estado da Palestina pela Espanha, Noruega e Irlanda é um "passo importante nessa direção"

Lula - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o reconhecimento internacional do estado da Palestina e afirmou que a recente decisão da Espanha, Noruega e Irlanda é um "passo importante nessa direção". Lula também lamentou a morte do brasileiro Michel Nisenbaum, que estava sequestrado pelo Hamas desde o dia 7 de outubro, quando a guerra teve início.

— Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento o brasileiro Michel Nisenbaum. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes — afirmou Lula após encontro com o presidente da Croácia, Zoran Milanović.

A morte de Michel foi confirmada na semana passada. De acordo com o comunicado do Exército, Nisenbaum e outros dois reféns morreram no dia do ataque do Hamas, que desencadeou a guerra.

Lula também defendeu o reconhecimento internacional do Estado da Palestina e enalteceu a decisão recente pelo reconhecimento da Espanha, Noruega e Irlanda, afirmando ser um "passo importante nessa direção".

— É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para solução de dois estados, vivendo lado a lado em segurança. O recente reconhecimento do estado da Palestina por Espanha, Noruega e Irlanda é um passo importante nessa direção.

O Ministério das Relações Exteriores já tinha parabenizado os países pela decisão em nota emitida na semana passada. No texto, o Itamaraty chamou o reconhecimento de "avanço histórico que contribui para responder aos anseios de paz, liberdade e autodeterminação daquele povo".

A nota foi emitida horas após a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar o embaixador brasileiro de Israel, Frederico Meyer. A reação de Israel à decisão da Espanha foi um dos pontos considerados para a tomada de decisão pela retirada do embaixador brasileiro.