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Embaixada dos EUA no Líbano é alvo de ataque a tiros; agressor é baleado e preso

Delegação diplomática americana e Forças Armadas libanesas confirmaram a ação de um agressor solitário; um guarda ficou ferido

Forças libanesas bloqueiam ruas e fazem buscas após ataque a tiros contra embaixada dos EUA no país - Joseph Eid/AFP

Um homem armado abriu fogo contra a Embaixada dos EUA no Líbano, na manhã desta quarta-feira, e foi ferido antes de ser preso, anunciou o Exército Libanês. Um segurança ficou ferido durante o ataque, segundo a embaixada. A embaixada não informou como o guarda foi ferido nem com qual a gravidade. Anteriormente, havia dito que todos os seus funcionários estavam seguros.

As forças de segurança libanesas e a equipe de segurança da embaixada responderam a “disparos de armas leves” perto da entrada do complexo fortificado, com vista para a capital libanesa, Beirute, disse a embaixada em um comunicado.

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O Exército Libanês disse, também em comunicado, que um cidadão sírio abriu fogo e que os soldados destacados, em resposta ao tiroteio, feriram o agressor, que estava sendo tratado em um hospital. Um oficial de segurança libanês, que falou sob condição de anonimato porque a investigação estava em andamento, disse que o Exército havia concluído uma busca na área ao redor da embaixada e que as informações iniciais sugeriam que o atirador agiu sozinho.

A mídia local, citando testemunhas, informou que houve um tiroteio durante quase meia hora antes de o agressor ser baleado e detido. O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, disse que a situação era estável.

A embaixada também foi alvo de ataques em setembro, quando um homem armado disparou contra o complexo. Ninguém ficou ferido nesse episódio e um suspeito foi preso.

Em outubro, manifestantes que protestavam após uma explosão mortal no Hospital al-Ahli Arab, em Gaza, entraram em confronto com as forças de segurança quando tentavam chegar à embaixada.

A embaixada mudou-se do centro de Beirute para o subúrbio de Awkar, ao norte, depois de um atentado suicida que matou 63 pessoas em 1983. Autoridades dos EUA atribuíram o ataque ao Hezbollah, que agora está envolvido em confrontos com Israel.