SUDÃO

Grupo de defesa da democracia denuncia massacre que deixou ao menos 100 mortos no Sudão

Organização local afirmou que aguarda a confirmação do número de mortos e feridos do massacre

Mulher caminha com sacos de pão por uma rua em Cartum, capital do Sudão - AFP

Um ataque de um grupo paramilitar contra uma localidade do centro do Sudão deixou mais de 100 mortos, denunciou nesta quinta-feira (6) o Comitê de Resistência, uma organização de ativistas pró-democracia.

As Forças de Apoio Rápido (FSR), um grupo paramilitar em guerra com o Exército oficial desde abril de 2023, "atacaram a localidade duas vezes" na quarta-feira com artilharia pesada, afirmou o Comitê de Resistência.

A organização local, que presta ajuda aos moradores, afirmou que aguarda a confirmação do número de mortos e feridos do massacre em Wad al-Noura, que fica no estado da Al-Jazira.

Os ativistas do comitê divulgaram nas redes sociais imagens do que descreveram como uma "vala comum" em uma praça pública.

Em pouco mais de um ano, a guerra matou milhares de pessoas e deixou o Sudão em uma grave crise humanitária. As FSR atacam com frequência vilarejos de todo o país, em particular no estado de Al Jazira.